Escrevo como uma criança
Dando seus primeiros passos.
Não são palavras bonitas
Nem tão pouco bem arquitetadas
Tais quais as de um Drumond.
Escrevo como simples
Mortal que sou.
São palavras que saem da alma,
Da imaginação,
De observações do cotidiano.
Escrevo na maioria das vezes
Para satisfazer o meu ego
De me sentir um poeta
Nesta vida de desencontros
E de encontros também
Mas que é uma graça divina.
Escrevo por escrever,
Por gostar das palavras
E tentar ficar ordenando-as
Nestes primeiros passos.