Academia de Peri-Mirim planta árvore em homenagem à sua patrona

Academia de Peri-Mirim planta árvore em homenagem à sua patrona

Por Ana Creusa

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) lançou o projeto intitulado: Plantio Solidário “João de Deus Martins”. A primeira etapa do projeto prevê que cada membro da ALCAP deverá plantar uma árvore duradoura em homenagear ao seu patrono.

Para representar a patrona da Academia e da Cadeira 01 da ALCAP, Naisa Amorim, foi escolhida a Sumaúma ou Samaúma (Ceiba pentranda), árvore conhecida pela sua grandiosidade e beleza. A árvore foi plantada na entrada da cidade, na Praça Simpatia. O casal João Simpatia e dona Raimunda são os padrinhos da planta, destinando os cuidados necessários para que ela cresça e floresça naquele lugar especial.

Árvore rainha da Amazônia, gigantesca e sagrada para os maias e povos indígenas. Pode chegar a 50 metros de altura e viver cerca de 120 anos.

É das famílias das Malvaceae, encontrada em florestas pluviais da América Central, da África ocidental, do sudeste asiático e da América do Sul. No Brasil, ela ocorre na região da Amazônia, onde existe também uma ilha denominada Sumaúma, no rio Tapajós. Suas gigantescas raízes, são chamadas de sapopemas (palavra do tupi que significa raiz chata).  Conhecida como a “árvore da vida” ou “escada do céu“. Os indígenas consideram “a mãe de todas as árvores“.

Curiosidades sobre a Sumaúma

Seus frutos são cápsulas amareladas de 5 a 7 centímetros de diâmetro, por 8 a 16 cm de comprimento, onde cada uma pode conter de 120 a 175 sementes, envoltas em uma paina (fibra natural semelhante ao algodão), de características leves, brancas e sedosas.

Das sementes também pode se extrair o óleo que, além do uso alimentar, é usado também na produção de sabões, lubrificantes e em iluminação, além de ser eficiente no combate à ferrugem. Rica em proteínas, óleo e carboidratos, a torta das sementes serve de ração para animais e como adubo.

A fibra natural que envolve os seus frutos, é utilizada como alternativa do algodão, usada para encher almofadas, isolamentos e até colchões.

A samaúma também possui propriedades medicinais Da seiva da sumaúma é produzido medicamento para o tratamento da conjuntivite. A casca tem propriedades diuréticas e é ingerido na forma de chá, indicado para o tratamento de hidropisia do abdômen e malária. Certas substâncias químicas extraídas da casca das raízes combatem algumas bactérias e fungos. Em margens de riachos secos, as raízes descobertas da sumaúma fornecem água potável no verão.

Quanto à sua veneração, de acordo com a sabedoria da floresta, na base da sumaúma há um portal, invisível aos olhos humanos que conecta esta realidade com o universo espiritual. Os seres mitológicos das matas entram e saem por esse portal.

A muda de Sumaúma foi plantada, por membros da ALCAP, em 09 de março de 2024 na entrada da cidade de Peri-Mirim, na Praça  Simpatia,  em homenagem a Domingos Raimundo Gonçalves (in memoriam, vulgo simpatia. A muda foi plantada pela gestora do Projeto, Ana Cléres Santos Ferreira, a semente foi coletada de uma árvore localizada no bairro do Outeiro da Cruz em São Luís, que já é tombada pelo município.

VIAGENS PELA BAIXADA

VIAGENS PELA BAIXADA

Por Gracilene Pinto

Eu tinha apenas cinco anos. Mas, lembro-me, como se fosse hoje, da viagem que fizemos de São Vicente Ferrer para Penalva, eu, minha mãe, minha tia Maritilde e meus primos José e Sonia.

Os campos estavam cheios, por isso precisamos recorrer ao transporte fluvial. E a melhor opção era via São João Batista.

Em São João, ficamos aguardando a embarcação na casa do chefe político local, Chiquitinho Figueiredo, cuja esposa, Dona Concita, era prima da minha mãe, onde fomos recebidos com muito carinho.

Tia Concita serviu uma merenda, e queria a todo custo que esperássemos pelo almoço, que seria fígado bovino ao molho acebolado. Nesse dia, haviam matado um boi. Curiosa, que sempre fui desde pequena, enquanto as primas trocavam novidades, enveredei pelo quintal, onde descobri uma casa de forno que farinhava. Homens e mulheres ralavam mandioca, espremiam o tucupi e mexiam a massa d’agua no forno, enquanto tagarelavam, cantavam e riam.
Alí, pela primeira vez, pude ter uma ligeira noção de quanto esforço humano é desprendido para se fabricar um único quilo de farinha de mandioca.

Mas, logo mamãe veio à minha procura, porque a canoa chegara e urgia seguirmos viagem a fim de aproveitar a claridade do dia. Por isso, não esperamos pelo almoço, como tia que Concita queria.

Ela, porém, carinhosamente, preparou um “balaio” para levarmos na viagem: uma lata grande, dessas de Neston, com farinha d’agua até o meio e fígado acebolado com molho jogado sobre a farinha. À parte, uma penca grande de bananas maçãs. E, entre muitos abraços e beijos, nos despedimos dos parentes.

Corria o mês de março, e choveu o tempo todo. As roupas, embaladas em sacos, ficaram úmidas. E, foi muito desagradável dormir à noite naquela rede fria, enquanto uma chuvinha fina, mas constante, fustigava a coberta de palha de babaçu.

Pernoitamos em uma casa de jirau em uma enseada. O pessoal ofereceu-nos café e milho cozido, mas o milho já estava muito duro. Mesmo assim, não larguei a minha espiga até adormecer. Despertei com minha mãe me fazendo levantar para sacudir da rede os grãos de milho que eu ali deixara cair. Nesse momento, ouvi um homem, que dormira mais cedo que os demais, roncando e soprando. Creio que lhe faltavam os dentes frontais. Então, um outro gritou: Já pode beber, fulano! O mingau já tá frio.
Todos riram.

Ainda era madrugada quando seguimos rumo à Viana, após tomar café com farinha d’agua. Pelas dezessete horas chegamos à casa do canoeiro em uma das enseadas do lago Maracu. A esposa dele preparou um café para a merenda, enquanto esperávamos o feijão cozinhar. Comi um belo de um pandu. Mais tarde, feijão com pedaços de carne de porco salpresa e arroz. Depois, aninhada no aconchego das costelas de mamãe, dormi o sono despreocupado das crianças pequenas.

Ao alvorecer já deixamos para trás a bela Viana à caminho de Penalva, onde desembarcamos por volta das quinze horas, depois de uma viagem inesquecível, onde aguapés, vitórias-régias e outros espécimes vegetais era o plano de fundo de uma fauna, tão bela quanto diversificada, composta de jaçanãs, japiassocas, marrecas, urubu-jereba, e até jacarés, a compor, juntamente com o céu azul de carneirinhos brancos, uma aquarela divinal no espelho das águas.

Matinha: um apoteótico município

Matinha: um apoteótico município

Por Zilda Cantanhede*

                 Matinha é uma das mais belas e singelas unidades administrativas que compõe o esplendoroso mosaico do estado do Maranhão. Localizada a mais de 220 km da capital São Luís, na microrregião da Baixada Maranhense, região dos Lagos Floridos; possui 22 mil habitantes. Moradores no território de 410 km2, dividido em três grandes subterritórios, quais sejam: a Sede; a Região do Campo e a Zona Rural – conhecida como Região do Centro. É na Sede que há a maior concentração populacional, os órgãos administrativos, o setor terciário é mais expressivo. O Campo, terra de um povo trabalhador, organizado, acolhedor. Lá, predomina o empreendedorismo na piscicultura, o que eleva o município para a categoria de exportador de pescados. A região do Centro, cuja demarcação farei um recorte mais relevante, pois foi lá que nasci e vivi até minha adolescência.

          A região tem mais de 40 povoados. O perfil social das comunidades é o mesmo, a maioria é quilombola. Vivem as mesmas dores e as mesmas alegrias de um povo simples e nobre, que tem a lavoura como subsistência. Este espaço geográfico, desenho do mapa-pássaro do município, tem uma população de gigantes, dada suas condições de sobrevivência, de desafios que permeiam suas vidas e histórias. Histórias de pessoas que contribuíram de forma significativa para que chegassem ao nosso torrão as políticas públicas, sociais e alguns direitos fundamentais. Sem dúvidas, outrora, as dificuldades eram muito maiores. A falta de acesso à sede do município ou ausência de alguns mantimentos, fez deste povo, um povo forte; que traz consigo as cicatrizes que marcam bravamente seu estoicismo.

          Aos que não estão mais aqui fisicamente, porém deixaram indeléveis registros, meu reconhecimento pela honrosa e magnânima relevância na contribuição valorosa do desenvolvimento, ainda em construção… Cito algumas dessas personalidades póstumas, que tive a honra de conhecê-las:

Abílio – Tanque de Valência;

Raimundo Abel – Tanque de Valência;

Helena Frazão – Santa Isabel;

Edmilson Moraes – Preguiça Velha;

Ananias – São Felipe;

Zé de Efigênia – Santa Isabel;

Seu Gregório – São Felipe;

Maria Maia – Preguiça Nova;

Júlio Paiva – Cutias II;

Mocinha Paiva – Cutias II;

Antonio Cantanhede – Preguiça Velha;

Dorotêio – Preguiça Velha;

Felipa Paiva – Cutias III;

João de Elias – Cutias III;

Justino Cantanhede – Cutias III;

Zeca de Félix – Cutias III;

Pedrolina Cantanhede – Cutias III e Marcelino Paiva Cantanhede.

       Muitos foram os espaços que estas pessoas ocuparam, quer seja no parlamento, na saúde, na educação, cultura popular, lavoura, nas crendices populares, rezas, comércio, transporte, na empreita (junto à prefeitura) da “capina das estradas”. Ademais, havia as vozes que ecoavam e clamavam junto aos representantes do povo, para dizer-lhes as mazelas que assolavam àqueles moradores carentes de tudo!

        São cidadãos como estes que faz um município se  desenvolver. A esta geração, nossa eterna gratidão. As que aqui estão têm a responsabilidade de dar continuidade aos legados deixados por estes excelsos conterrâneos.

        Todas estas pessoas estão vivas em cada capítulo da história que faz de Matinha um lugar  de frondosos mangueirais, fazendo jus ao epíteto “Terra da Manga”, uma apoteótico município.

Hoje, um dia deveras festivo, compartilho e exalto meus sentimentos patrióticos e celebro com meus irmãos matinhenses os 75 anos de emancipação política da nossa querida Matinha.

Matinha – MA, 15 de fevereiro de 2024.

_____________________________

*Maria Zilda Costa Cantanhede é baixadeira de Matinha MA, membro do Fórum da Baixada Maranhense. Vice-Presidente da Academia Matinhense de Ciências, Artes e Letras – AMCAL, ocupa a cadeira de número 19, cuja Patrona é sua própria mãe a professora Pedrolina Costa Cantanhede; Membro Correspondente da Academia Vianense de Letras – AVL e Membro da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão – SCLMA. Supervisora de Normas e Organização da Rede Integral/ SEDUC/MA/SAEPI/SUNORI; Coordenadora de Mostras e Feiras Científica do CNPq/MCTI; Pesquisadora do CNPq.

Especialista em Linguística, Educação do Campo, Educação Pobreza e Desigualdade Social; Professora da Rede Estadual de Ensino; Revisora de textos acadêmicos, Cronista, Poetisa, Articulista, Escritora com alguns textos publicados em Antologias e Revistas. Ex Gestora do IEMA São Vicente Férrer; Ex – Secretária de Educação, Juventude e Mulher – Matinha – MA. Estudante do curso de Direito.


Foto de destaque: Prefeitura Municipal de Matinha, disponível no sítio do IBGE na Internet

CELSO MAGALHÃES É NOSSO

CELSO MAGALHÃES É NOSSO

Por Ivaldo Castelo Branco Soares

Evoco as preces do Salvador para buscar forças de um libertador. Nós é que somos penalvenses, já perdemos o jugo dos poderosos, agora somos soberanos. Foi-se o império, foram-se as capitanias e também as províncias. Já fomos Grão-Pará, Maranhão Velho, Maranhão Novo e agora somos Novo Tempo.

Querem os apaixonados, os conservadores extremados, negar-nos o direito de homenagearmos nosso filho mas ilustre. Por quê? …

Celso Magalhães é penalvense sim! E mais, penalvense, da terra dos lagos, dos campos do remanso margeadas por araribas e criviris, do rio Maracu, lago Cajari e da ilha encantada do Formoso. E mais, porque Penalva foi a fonte de inspiração.

Unamos as forças, ilustres penalvenses, para resgatarmos com honra e memória do nosso conterrâneo. Vamos, como frente independente, fazer valer nosso direito. O direito natural de podermos dizer: Celso Magalhães é nosso!

CARLOS ALBERTO DE SÁ BARROS (CABEH)

Nasceu em Penalva (MA), em 17.11.1947. Casou-se em primeiras núpcias com Maria Helena Saldanha, de quem veio a separar-se. Contraiu segundas núpcias com Eliana Maria de Sousa Medeiros. Filho de Cornélia de Sá Barros e de Pedro Ernane Segadilha de Barros. Filhos: Carlos Alberto de Sá Barros Júnior e Daniela Maria de Sousa Medeiros Barros.

Carlos Alberto, o Cabé, maranhense de Penalva, escritor, compositor e cantor, interpreta neste disco as canções de sua autoria (letra e música). São poesias musicadas.
 
É dele a apresentação a seguir:
“Muitos compositores de renome, ainda que não bons cantores, fizeram (e continuam a fazer) o registro de suas músicas em discos e a elas dando uma interpretação própria através de suas vozes. Eu, que sempre estive ligado às artes e às letras através dos trabalhos que publiquei, sirvo-me, agora, sem a pretensão de ombrear-me a nenhum compositor de fama, de outro recurso – o CD – para divulgar parte dos ‘caminhos’ de minha vida. Tudo foi feito com seriedade, amor e muita emoção. É a homenagem que eu presto aos amigos que me encorajaram e à terra que me serviu de berço e inspiração. Sou grato ao Murilo Rêgo, diretor musical e arranjador, que deu vida às minhas canções com o seu talento e zelo.”

Faleceu em setembro de 2004. Atuou nas áreas de educação, comunicação e design; também foi escritor, compositor e músico.

ALDO DE JESUS MUNIZ LEITE

ALDO DE JESUS MUNIZ LEITE

Aldo Leite nasceu em Penalva, distante 254 km de São Luís. Ele era ator, diretor, dramaturgo e professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Foi também carnavalesco da Escola de Samba Turma do Quinto e atuou como ator e diretor em diversos espetáculos, inclusive fora do país. Foi Professor Adjunto do Departamento de Artes da Universidade Federal do Maranhão – UFMA.

Sua peça mais famosa foi ‘Tempo de Espera’ com a qual venceu o prêmio Molière – o mais prestigiado prêmio da história teatral do Brasil. A última obra foi ‘Rainha da Zona’, com direção de Tácito Borralho.

Aldo Leite, foi uma das maiores expressões das artes cênicas do Maranhão, ao lado de Reynaldo Faray e Tácito Borralho, possui uma vasta experiência como ator, diretor e autor teatral. Sendo reconhecido nacional e internacionalmente ao ser premiado, na década de 1970, com o Prêmio Molière como Melhor Diretor de Teatro. 

Inicia suas peripécias no teatro encenando, ainda adolescente, no quintal de casa e no clube da cidade de Penalva esquetes e números musicais, tendo como atores irmãos, primos e colegas da escola.

Com sua transferência para São Luís com o objetivo de cursar o ginásio, atual Ensino Médio, Aldo Leite conhece Mary e Ubiratan Teixeira, entrando para o grupo teatral do Mestre Bira e participando da montagem de Simbita e o Dragão de Lúcia Benedetti, no Teatro Arthur Azevedo. 

Nos anos 60 conhece Reynaldo Faray que o convida para participar do elenco de Branca de Neve e os Sete Anos, então produzido pelo Clube das Mães. A partir daí participou ativamente do Grupo TEMA – Teatro Experimental do Maranhão, trabalhando como ator em espetáculos infantis, infanto-juvenis e adultos. 

Faz vestibular para o Curso de Jornalismo uma parceria da Secretaria de Educação do Estado e da USP, a UFMA ainda não tinha o curso na sua grade curricular. Os professores do curso vinham de São Paulo, entre eles, Miroel Silveira e Alberto Guzik do departamento de Teatro da USP, que logo após o curso vão assistir a montagem  “O TEMA Conta Zumbi” de Gianfrancesco Guarnieri, ao final da apresentação procuram Aldo Leite e o aconselham a mudar para a Escola de Comunicação e Artes – ECA e fazer o Curso de Bacharel em Teatro, em São Paulo.

Ainda no Curso da USP em 1975, vem a São Luís sendo convidado por Reynaldo Faray para participar do elenco de Quem Casa, quer Casa de Martins Pena e viajar pelo interior do estado apresentando o espetáculo para alunos do Mobral. Dessa experiência surge a ideia de escrever Tempo de Espera, a partir das pesquisas realizadas com os alunos do Mobral e da realidade social das pessoas das cidades por onde o grupo passava.

Com a conclusão do curso em São Paulo, volta para São Luís em 1977, sendo contratado pela UFMA para dirigir o Grupo Gangorra, desenvolvendo intensa atividade artístico-cultural com o grupo universitário e o Grupo Mutirão.

TEXTOS TEATRAIS:

– Tempo de Espera

– Classe A, ha! ha! ha!… (inédita)

– ABC da Cultura Maranhense

– Aves de Arribação

– Maria Arcângela (adaptação do conto homônimo de Erasmo Dias)

– Arca de Noé

– A Rainha da Zona

– O Castigo do Santo

– O Pleito

– Um Raio de Luar

– O Chá das Quintas

– Papo de Guará

– Quem bem me Avisa, meu Amigo é

– Além do Arco-íris (inédita)

– Alô, Amém, Adeus (inédita)

 

LIVROS PUBLICADOS:

2007 – Memorial do Teatro Maranhense – EdFUNC

2008 – Cinco Textos Teatrais – EdFUN

2008 – Três Textos Teatrais – EdFUNC

 

TRABALHOS COMO DIRETOR TEATRAL:

1975 – Tempo de Espera de Aldo Leite (Grupo Mutirão).

1977 – Em Moeda Corrente do País de Abílio Pereira (Grupo Gangorra).

1978 – Pedreiras das Almas de Jorge de Andrade (Grupo Gangorra).

1979 – Aluga-se uma Barriga de Jurandir Pereira (Grupo Gangorra).

1979 – ABC da Cultura Maranhense de Aldo Leite (Grupo Gangorra).

1979 – Os Saltimbancos de Chico Buarque (com os grupos Mutirão e Gangorra).

1980 – Os Perseguidos de João Mohana (com os grupos Mutirão e Gangorra).

1980 – O Gato Errado de Fernando Strático (Grupo Gangorra).

1981 – Aves de Arribação de Aldo Leite (com os grupos Mutirão e Gangorra).

1986 – A Casa de Bernarda Alba de Garcia Lorca (com os grupos Mutirão e Gangorra).

1987 – Cenas de um Casamento de vários autores (Grupo Gangorra).

1987 – O Tribunal dos Divórcios de Cervantes (Grupo Gangorra).

1987 – O Defunto de René Obaldia (Grupo Gangorra).

1999 – Um Raio de Luar de Aldo Leite (Grupo Gangorra).

2009 – A Consulta de Athur Azevedo (com Tourinho e Glória Corrêa)

 

TRABALHOS COMO ATOR:

SÃO LUÍS/MA.

– Branca de Neve e os Sete Anões

– Iaiá Boneca

– Socayte em Baby-dool de Henrique Pongetti – Grupo TEMA

– O Beijo no Asfalto de Nelson Rodrigues – Grupo TEMA

– A Revolução do Beatos de Dias Gomes – Grupo TEMA

– TEMA Conta Zumbi de Gianfrancesco Guarnieri – Grupo TEMA

– Zoo Story de Edward Albee – Grupo TEMA- Direção Facury Heluy

– Em Tempo do Amor ao Próximo de Arthur Azevedo – Grupo TEMA

– A Via Sacra de Henri Ghéon – Grupo TEMA

– Os Mistérios do Sexo de Coelho Neto – Grupo TEMA

– Quem Casa quer Casa de Martins Pena – Grupo TEMA

– Por Causa de Inês de João Mohana – Grupo TEMA

– A Casa de Orates de Arthur Azevedo – Grupo TEMA

– A Consulta de Arthur Azevedo – Grupo TEMA

– Cazumbá de Américo Azevedo Neto – Grupo Cazumbá

– Simbita e o Dragão de Lúcia Benedetti – Direção Ubiratan Teixeira

– O Médico à Força de Molière – Direção Ubiratan Teixeira

– O Processo de Jesus de Diego Fabri – Direção Ubiratan Teixeira

– O Mártir do Calvário de Eduardo Cucena  – Cia. Cecílio Sá

–  Maria Arcângela de Aldo Leite – Grupo TEMA

– O Cavaleiro do Destino de Tácito Borralho e Josias Sobrinho – Coteatro – Direção Tácito Borralho.

– Marat Sade de Peter Slader– Coteatro – Direção Marcelo Flexa

– El Rey Dom Sebastião de Tácito Borralho – Coteatro –Direção Tácito Borralho

 

SÃO PAULO/SP.

– A Viagem de Carlos Queiroz Teles – Direção Celso Nunes.

– Morte e Vida Severina de Cabral de Melo Neto

– Lúcia Elétrica de Oliveira de Cláudia de Castro.

 

CINEMA

– A Faca e o Rio de Nelson Pereira dos Santos

– Carlota Joaquina de Carla Camurati

 

PRÊMIOS:

1970 – Melhor Ator por Zoo Story de Edward Albee  – Festival de Teatro de Arcozêlo – Rio de Janeiro/RJ.

1975 – Representante da Região Norte II – 1º Festival Nacional de Teatro Amador –Fortaleza/CE.

– 1976 – Um dos Melhores Espetáculos de São Paulo de 1976  – Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA/SNT – São Paulo/SP.

– 1976 – Revelação de Diretor –  Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA/SNT – São Paulo/SP.

– 1976 – Melhor Produção de 1976 – Prêmio Governador do Estado de São Paulo – São Paulo/SP.

– 1976 – Menção Especial: Grupo Mutirão – Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA/SNT – São Paulo/SP.

1977 – Prêmio Molière – Melhor Diretor  – Rio de Janeiro/RJ.

1977 – Prêmio MEC/Troféu Mambembe – Melhor Autor – Rio de Janeiro/RJ.

1977 – Prêmio MEC/Troféu Mambembe – Revelação Diretor – Rio de Janeiro/RJ.

1976 – Representante do Brasil – XVI Festival Internacional de Teatro – Nancy/FR.

1999 – Concurso Literário Cidade de São Luís: categoria Teatro – O Chá das Cinco.

 2005 – Concurso Literário Cidade de São Luís: categoria Teatro – A Rainha da Zona.

 

CARGOS EXERCIDOS:

1977 – Presidente da MARATUR –São Luís/MA.

1977 – Presidente da Fundação Cultural de São Luís –São Luís/MA.

1977 – Presidente da Fundação Cultural de São Luís –São Luís/MA.

1977 – Presidente da Fundação Cultural de São Luís –São Luís/MA.

O teatrólogo maranhense Aldo Leite morreu no início da manhã de sábado (05/11/2016), aos 75 anos, em São Luís (MA). Ele estava internado na capital maranhense há alguns dias depois que ter sido encontrado desmaiado em sua residência. O motivo da morte não foi informado.

Aldo Leite e César Boaes contracenando (Fonte G1)

Academias na Baixada, a vez de Penalva

Academias na Baixada, a vez de Penalva

Foi realizada a primeira reunião para a instalação da Academia de Ciências, Artes e Letras de Penalva, no dia 24 de de maio de 2023, no Espaço Cultural da Livraria AMEI em São Luís. O evento contou com o apoio do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense (FDBM), com a presença do presidente e vice-presidente da entidade, Expedito Nunes Moraes e Ana Creusa Martins dos Santos. Atuou como Secretário da reunião Gilmar Pereira.

Participantes: Alberto Muniz, Ana Creusa Martins dos Santos, Célia Leite, Carlos César Silva Brito, Expedito Moraes, Raimundo Balby, Mario Garcês e Luciana Arruda Garcês e Gilmar Pereira, que lavrou a presente Ata: 

Às 17:0 horas do dia 24 do mês de maio do ano de 2023, na Associação Maranhense de Escritores Independentes – AMEI, foi realizada a primeira reunião para discutir um plano para instalação da fundação da Academia de Letras e Artes de Penalva. O Sr. Carlos César Silva Brito, presidiu a reunião para deliberar a respeito das questões abaixo: 

  1. a) a relação dos fundadores e estabelecimento de regras;
  2. b) formação da comissão;
  3. c) reunião de posse: administrativa e solene;
  4. d) sede provisória;
  5. e) mandato e presidência: duração de 2 anos;
  6. f) nomes: 40 cadeiras;
  7. g) patronos: pessoas falecidas e figuras expressivas.

Levando-se em consideração todas as questões aqui debatidas, foi estabelecido também, a respeito do número de cadeiras, a escolha do nome dos patronos, do principal patrono penalvense para ser o patrono da Academia, dos membros fundadores (12 fundadores), no mínimo, a relação da diretoria e a data da reunião da fundação da Academia.

Ademais, foi sugerida elaboração do Estatuto, registro em Cartório e inscrição no CNPJ.

Além disso, na reunião foi comentado a respeito do papel da Academia – que vive do passado – como instituição literária que valoriza a língua, a arte e a literatura, como destaque, foram citadas as Academias da Baixada Maranhense que são valorizadas por todo o diferencial que possuem.

Ao final da reunião, foram feitas algumas observações como: a elaboração da Assembleia de Fundação, agendar a primeira reunião em Penalva/MA e por último, a formação da primeira Diretoria Executiva da Academia.

Sendo o que havia para o momento, deu-se por encerrada a reunião às 19:00 horas e, para constar, eu, Gilmar Pereira Santos, lavrei a presente ata, que após lida e aprovada, segue assinada por mim e pelos demais participantes.

EDUCAÇÃO DE PERI-MIRIM EM FOCO: ACADEMIA PROMOVE CONCURSO ARTÍSTICO E LITERÁRIO

EDUCAÇÃO DE PERI-MIRIM EM FOCO: ACADEMIA PROMOVE CONCURSO ARTÍSTICO E LITERÁRIO

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), sob a presidência de Ana Creusa Martins dos Santos, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SEMED), promoveram no último 19 de maio de 2023 a solenidade de entrega dos certificados, medalhas e troféus aos vencedores e participantes do II Prêmio ALCAP Naisa Amorim, com o tema “Educação de Peri-Mirim: História e Evolução”.

Na solenidade, o cerimonialista Diêgo Nunes, representando a  ALCAP, declarou que:

…tenho a honra de, após um período pandêmico, realizar o 2º Concurso artístico e literário ALCAP- Prêmio Naisa Amorim 2023, que traz como tema: “Educação de Peri-Mirim: História e Evolução”. O Concurso objetiva incentivar o gosto pela leitura e pela escrita bem como provocar nos alunos uma compreensão de como ocorreu o processo educacional no município ao longo do tempo e a ligação que a atualidade tem com o passado e a partir deste aspecto, abarcar a importância no contexto histórico para a educação atual.

Registra-se que o Projeto foi  idealizado pela acadêmica Jessythannya Carvalho Santos, a fim de homenagear a Patrona da ALCAP, professora Naísa Ferreira Amorim, cuja biografia evidencia o relevante trabalho em prol da educação perimiriense.

Durante a solenidade, o cerimonialista foi assessorado por Ataniêta e Ana Cléres, que é amiga da Academia e está sempre auxiliando todas as atividades da ALCAP, bem como a participação decisiva do acadêmico Francisco Viegas, que atuou em todas as fases do processo. 

Na solenidade, o cerimonialista decorreu sobre a vida e obra de  Naisa Ferreira Amorim, mãe do desembargador Douglas Amorim, e sua esposa Sílvia que são incentivadores e  colaboradores do Prêmio. Para compor a mesa de honra foram chamados as personalidades abaixo:

  1. ANA CREUSA MARTINS DOS SANTOS – PRESIDENTE DA ALCAP;
  2. Prof. HILÁRIO NUNES DA SILVA – SECRETÁRIO -ADJUNTO DE EDUCAÇÃO- REPRESENTANDO A SEMED;
  3. Prof.ª. KÁTIA CILENE GOMES, COORDENADORA GERAL DE EDUCAÇÃO;
  4. FRANCK WDSON SANTOS FRANÇA– SECRETÁRIO MUNICIPAL DE CULTURA- REPRESENTANDO O PREFEITO MUNICIPAL,HELIEZER SOARES;
  5. LOURIVALDO DINIZ RIBEIRO – PRESIDENTE DO SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE PERI MIRIM;
  6. CARLOS EDUARDO PEREIRA FRANÇA– DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL NO MARANHÃO- REPRESENTANDO OS ALUNOS DE PERI-MIRIM QUE FORAM BEM SUCEDIDOS;
  7. Profª. NANI SEBASTIANA PEREIRA SILVA– REPRESENTANDO OS PROFESSORES QUE CONTRIBUÍRAM COM A EDUCAÇÃO DE PERI-MIRIM;
  8. REVERENDÍSSIMO LEONARDO RIBEIRO– PARCERIA ECLESIÁSTICA COM ESTA INSTITUIÇÃO- REPRESENTANDO O PÁROCO DO MUNICÍPIO- PADRE IRVISON.

No momento, os presentes foram convidados a ficarem de pé, para a execução do Hino Nacional Brasileiro – PELO ARTISTA CONTERRÂNEO JOSÉ MENDES (Zé de Floriano).

Destacou-se  a presença das seguintes autoridades:

Sargento César; Vereador Joubert Soares; Vereador Pablo Gomes; Secretário Municipal de Juventude, Trabalho e Economia Solidária- Talisson Oliveira; Secretária adjunta de Administração- Liviane Gomes e Assessora do prefeito- Ivanilde Soares.

A presidente da ALCAP, senhora Ana Creusa Martins dos Santos, usou da palavra, destacando que a instituição completou 05 (cinco) anos de existência, com vários serviços prestados, principalmente no tocante ao reconhecimento de personalidades do município;

Também usou da palavra o professor Hilário Nunes da Silva, Secretário Adjunto de Educação e Presidente do Conselho Municipal de Educação, representando a Secretária de Educação, falou da importância da premiação para a comunidade escolar, bem como elogiou a iniciativa da ALCAP, enfatizando a parceria com a ALCAP. Na mesma  linha de elogios aos certame, falou a Coordenadora Geral de Educação, professora Kátia Cilene Gomes.

Em seguida foi convocado para fazer uso da palavra, o acadêmico José Ribamar Martins Bordalo, ocupante da cadeira nº 04 da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense, representando os membros da ALCAP, destacando os serviços prestados pela ALCAP nesses cinco anos de existência.

Falou em seguida a Secretário Municipal de Cultura, Frank Wdson Santos França, representando o prefeito municipal, em sua fala, deu ênfase à sua admiração pela ALCAP, bem como anunciou a intenção do prefeito em doar um espaço para a sede da ALCAP, mas que precisa de aprovação da Câmara Municipal.

O Reverendíssimo Padre Leonardo Ribeiro, agradeceu o convite. Em seu discurso, enfatizou a importância da ALCAP para o município e que, desde o início, acreditou que a instituição é de fundamental relevância para desenvolvimento do município, especialmente na área da Educação e que o Prêmio Naísa Amorim apenas corrobora a sua constatação.

Também usou da palavra com o professor Lourivaldo Diniz Ribeiro, Presidente do Sindicato dos Profissionais da Educação e Servidores Municipais de Peri-Mirim (SINDPROESPEM), que destacou que já existe uma parceria com a ALCAP, pois, o sindicato já cedeu uma sala para funcionamento da Biblioteca.

Passando-se, em seguida, a palavra ao sr. Carlos Eduardo Pereira França, Delegado da Receita Federal do Brasil no Maranhão, que é egresso do ensino no Grupo Escolar Carneiro de Freitas. O delegado discorreu sobre sua vida escolar em Peri-Mirim e, emocionado, falou sobre os seus pais, Gilberto França e Conceição Pereira. Destacando que seu pai foi um dos primeiros empreendedores e que sua mãe foi professora no município. Comentando a essa fala  a acadêmica Nasaré Silva enfatizou que Carlos Eduardo declarou que: “eu sou o que sou foi devido à Educação“;

Confiram abaixo os vencedores do certame e os respectivos trabalhos:

Na categoria DESENHO, a aluna que se destacou como o 2º LUGAR foi: PAULA RAFAELY FERREIRA CHAVES, ALUNA DO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, DA ESCOLA MUNICIPAL SÃO JOÃO BATISTA, foi convidada a aluna PAULA RAFAELY FERREIRA CHAVES para receber a premiação, a professora orientadora CRISTIANE SILVA MENDES para receber o certificado de honra ao mérito e a gestora DELZA PEREIRA ALVES para receber a placa de reconhecimento, premiação entregue pela presidente da ALCAP, Ana Creusa Martins dos Santos.

DESENHO VICE-CAMPEÃO_PAULA RAFAELY FERREIRA CHAVES

Em seguida, foi convida a Supervisora da SEMED, KÁTIA CILENE GOMES, para fazer a premiação da Categoria Desenho. Foi destaque na DESENHO em 1º LUGAR, com o melhor desenho do município de Peri-Mirim foi: ENZO GABRIEL CAMPOS BARROS, ALUNO DO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, DO COLÉGIO ALDA RIBEIRO CORRÊA, foi convidado o aluno, ENZO GABRIEL CAMPOS BARROS para receber a premiação, a professora orientadora ITELVINA DO ROSÁRIO PEREIRA, para receber o certificado de honra ao mérito e a gestora ALDA REGINA RIBEIRO CORRÊA para receber a placa de reconhecimento.

DESENHO CAMPEÃO_ENZO GABRIEL CAMPOS BARROS

Fora convidado o professor HILÁRIO NUNES DA SILVA para fazer a premiação  na categoria POESIA, o que se destacou como o 2º LUGAR foi: GUILHERME DE CARVALHO NUNES, ALUNO DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, DA ESCOLA MUNICIPAL CARNEIRO DE FREITAS (convidamos o aluno, GUILHERME DE CARVALHO NUNES para receber a premiação, a professora orientadora MARIA DE LOURDES CAMPOS, para receber o certificado de honra ao mérito e a gestora BERENICE PEREIRA DA SILVA para receber a placa de reconhecimento.

POESIA VICE-CAMPEÃ_ERA DE OURO_GUILHERMDE DE CARVALHO NUNES

Continuando, foi feita a premiação na categoria POESIA em 1º LUGAR como destaque para o autor: BRUNA CARLA SILVA FRANÇA, ALUNA DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, DA ESCOLA MUNICIPAL CARNEIRO DE FREITAS, que teve como professora orientadora MARIA DE LOURDES CAMPOS, para receber o certificado de honra ao mérito e a gestora BERENICE PEREIRA DA SILVA para receber a placa de reconhecimento. Foi convidado ao presidente do sindicato professores, o professor Lourivaldo Diniz Ribeiro para fazer a premiação. NESTA OCASIÃO SOLICITAMOS QUE A ALUNA BRUNA CARLA FAÇA A LEITURA DA POESIA CAMPEÃ.

POESIA CAMPEÃ_DE DEGRAU EM DEGRAU_BRUNA CARLA SILVA FRANÇA

Na categoria CRÔNICA, destacou-se no LUGAR:  KAYLANNE DOS INOCENTES ARAUJO, ALUNA DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO, DO CENTRO EDUCACIONAL ARTUR TEIXEIRA DE CARVALHO, foi convidada a aluna, KAYLANNE DOS INOCENTES ARAUJO para receber a premiação, a professora orientadora IONE PEREIRA, para receber o certificado de honra ao mérito e o gestor JOSÉ FÁBIO GOMES para receber a placa de reconhecimento).

CRÔNICA VICE-CAMPEÃ_EVOLUÇÃO DO C.E.ARTUR TEIXEIRA DE CARVALHO_KAYLANNE DOS INOCENTES ARAUJO

Continuando a premiação, foi convidada a acadêmica e professora Nani Sebastiana Pereira Silva para fazer a premiação. Na categoria CRÔNICA em 1º LUGAR como destaque foi: LIA CARLA SILVA FRANÇA, ALUNA DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO, DO CENTRO EDUCACIONAL ARTUR TEIXEIRA DE CARVALHO (convidamos a aluna LIA CARLA SILVA FRANÇA, a professora orientadora IONE PEREIRA, para receber o certificado de honra ao mérito e o gestor JOSÉ FÁBIO GOMES para receber a placa de reconhecimento).

CRÔNICA CAMPEÃ_MEMÓRIAS_LIA CARLA SILVA FRANÇA

Foi convidado o Secretário Municipal de Cultura, Frank Wdson Santos França para fazer a premiação. Ante da premiação, foi solicitado que a aluna LIA CARLA fizesse a leitura da Poesia campeã. Continuando a categoria ESCOLA CRIATIVA em 2º LUGAR como destaque foram: COLÉGIO ALDA RIBEIRO CORRÊA e ESCOLA MUNICIPAL SÃO JOÃO BATISTA> Foram convidas as gestoras do Colégio ARC, professora Alda Regina Ribeiro Corrêa e Taliane Corrêa juntamente com a coordenadora pedagógica professora Maria de Lourdes Campos e as gestoras da Escola Municipal São João Batista, professora Delza Pereira Alves e professora Aparecida França Martins Faray juntamente com a coordenadora professora Elinalva Campos para receberem as premiações.

Fora convidado o sr. Carlos Eduardo Pereira França para fazer a premiação para entrega da premiação na categoria ESCOLA CRIATIVA em 1º LUGAR como destaque foi a ESCOLA MUNICIPAL KEILA ABREU MELO, ocasião em que foram convidadas as gestoras da Escola Keila Abreu Melo, as professoras Darlene de Jesus Viegas Nunes e Tereza Pereira Nunes e todo corpo docente para receberem a premiação.

Ao final, fora convidada o Reverendíssimo Padre Leonardo Ribeiro para fazer a premiação.  NESTE MOMENTO MENCIONAREMOS AS ESCOLAS PARTICIPANTES E NA OCASIÃO QUE FOREM CHAMADAS VIREM TODO O CORPO ESCOLAR PARA RECEBIMENTO DO CERTIFICADO DE HONRA AO MERITO, pela participação do certame, inscrevendo seus alunos e os orientando nas tarefas designada. As escola que receberam os certificados foram:

    1. Carneiro de Freitas
    2. Vicente Ferrer Pinheiro
    3. Carmela Dutra
    4. Tancredo Neves
    5. Clodomir Millet
    6. Sá Mendes
    7. Cecília Botão
    8. Alda Ribeiro Corrêa
    9. José Demétrio Cordeiro
    10. João França Pereira
    11. Jarinila Pereira Campos
    12. José Bonifácio
    13. São João Batista
    14. Vitorino Freire
    15. São Benedito
    16. Keila Abreu
    17. Padre Gerard
    18. Artur Teixeira de Carvalho.

Também foram reconhecidos os avaliadores dos trabalhos que aceitaram o convite e desempenharam seu papel com caráter e seriedade e imparcialidade, pois na avaliação, os avaliadores não tiveram acessos aos nomes dos alunos avaliados.

EQUIPE DE AVALIADORES:

Desenho: Professora Aliadne Raissa Maramaldo de Souza e professor André Pereira Bogéa;

Poesia: Fátima de Jesus Soares Corrêa e Maria Joana Pereira;

Crônica: Professora Maria Joana Pereira e Professora Aliadne Raissa Maramaldo de Souza;

Escola Criativa: Professor Frankclin Braga Reis e Professora Kátia Cilene Gomes Martins.

A mesa foi desfeita com agradecimento a todos pela participação e colaboração. Destacando-se o envolvimento de cada aluno, de cada professor, diretor de escolas, pais e comunidade que não mediram esforços e se empenharam para o êxito do Concurso. Agradecendo-se a Deus pela oportunidade da implementação do Projeto que objetivou os resultados almejados.

O cerimonialista agradeceu todas as pessoas que deram suas sugestões e vibrações acreditando no sucesso do certame. Críticas e elogios fazem parte do processo e nos ajudam a busca pelo fazer melhor. Registrando-se que as dificuldades também fazem parte da caminhada, mas o foco foi mantido em fazer aquilo que acreditávamos surtir efeito positivo para o Município.

O projeto mobilizou comunidade, escolas, alunos, professores a fazer além do que cabe à sua função exercida no dia a dia despertando o interesse do aluno pela história educacional de Peri-Mirim e assim descobrindo talentos escondidos através da criação das artes nos desenhos, nas crônicas e nas poesias contextualizando nas expressões literárias a história, e a evolução da Educação de Peri-Mirim. Encerrando a solenidade com o sentimento de gratidão, a Deus e a todos que nos ajudaram.

Vale a pena destacar que tivemos no II Prêmio Naisa Amorim: 18 escolas inscritas, dentre estas: 04 se inscreveram na modalidade: Escola Criativa; 64 desenhos; 48 poesias; 08 Crônicas. Totalizando: 120 trabalhos produzidos pelos alunos das escolas do município de Peri-Mirim.

Ao final, a SEMED ofereceu aos convidados um delicioso coffee break regado a sucos naturais, bolo e salgados. Todos saíram satisfeitos, proferindo vários elogios.

VEJAM AS FOTOS DA SOLENIDADE CLICANDO NESTE LINK, com os créditos à fotógrafa Tatiele Gomes.

APAIXONADO POR JESUS

APAIXONADO POR JESUS

Por José R Gusmão*

Sou um ser imperfeitamente apaixonado por Ti, Senhor.

Vós morrestes por mim por inexplicável amor e pura paixão! Sofrestes na carne como homem e como homem morrestes na cruz! Tua cruz é a prova do amor maior e é o prêmio da minha fé. Fé que se move  também com o peso da minha Cruz, fé que se suaviza com a leveza da tua libertação.

Eu desejaria viver essa experiência de entregar a vida por meu irmão na Tua perspectiva de que “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15, 13). Ainda não cumpro o mandamento do amor na dimensão insuperável do Teu desejo e da vontade soberana do Teu Pai.

Teu nascimento transcendental por meio do sacrário vivo Maria é o apogeu de toda a história, passada, presente e futura, e Tua paixão e ressurreição representam o troféu da minha, da nossa vitória. Vitória que começa e termina em Ti, Jesus! Como disse o apaixonado Paulo, que radicalizou: “viver pra mim é Cristo”.
Jesus, Tua paixão me conduziu à libertação!
O “meu ser apaixonado” ainda precisa me conduzir à adoração do Teu Sagrado Coração!
Tua paixão, ápice do Teu amor incompreensível, me arrebatou para o esconderijo do Deus do Impossível e para a consolação do coração de Maria Santíssima.
Minha paixão, por vezes vivenciada no altar da adoração, não consegue entender a razão do teu divino amor, amor humanizado por mim, que sou um ser cravejado de pecados, e ao mesmo tempo marcado de esperanças recolhidas em Ti.

Tua paixão é livre e transborda pelo firmamento.
Tua paixão é plena de espírito e verdade.
Tua paixão é plena de amor e santidade.
Tua paixão é plena de misericórdia e caridade.
Tua paixão é plena de mistério, mistério e mistério, que se esconde no véu entre o céu e a terra. Véu que se descortina sobre este mar terreno e cujo espelho d’água reflete a bondade e misericórdia de Deus.

O “meu ser apaixonado” cresce sempre que o teu corpo e sangue são levantados no altar, pois assim também eu me levanto para uma vida nova. Vida restaurada em Ti e para Ti, Jesus.

Jesus, “meu ser apaixonado”, a minha paixão, quase sempre se empobrece com a pequena profundidade do meu amor, amor arranhado por uma fé, às vezes vacilante, e pela transitoriedade das minhas certezas. Ainda necessito caminhar para águas mais profundas e pescar todo aquele que Deus atraiu para Ti. Sim, Tu me transformastes num
pescador de homens, mas eu ainda sou um peixinho aprendendo a nadar… sem Você, Jesus, às vezes sinto que vou afundar.

Como foi possível a Perfeição se aproximar da minha condição de um ser tão pequeno e insignificante, por insistir em dar o que não tem?.
Mas o que poderia eu Te oferecer, Meu Senhor, por tanto amor? Talvez minha vida passageira seria pouco, posto que não é minha. Só tenho o último instante que vivi e só por hoje quero Te amar, com paixão, como se não houvesse amanhã.

Minha alma que não se sustenta na leveza do teu sopro deseja apaixonar-se por Ti!
Aceita, Senhor da Eternidade, o pequeno tesouro que guardo em meu frágil coração, ora ferido pelo irmão, ora ferindo o irmão, ora magoado pelo mundo, ora magoando o mundo, ora ferindo também teu sagrado coração…
Ouso Te oferecer a “minha paixão”, com um tímido pedido de perdão, visto ser impossível comparar a dimensão do Teu amor e do teu feito por mim.
Tu me conheces de forma implacável, Tu sombra me acompanha de forma inexorável, estás sempre por perto quando me afasto do alcance da retina do Teu Pai.
Permita-me dizer: “Nosso Pai e Pai Nosso”!
Mas é importante que saibas, meu Senhor: “minha paixão” contempla meu passado com suas quedas e lágrimas, meu presente com suas pressas e demoras, meu futuro com suas incertezas e esperanças e minha história inteira com páginas ainda em branco e a espera de belas poesias e respostas. Toma conta, Meu Senhor, deste rascunho que ainda sou eu. Mas insisto, um ser imperfeitamente apaixonado por Ti.

Sim, sou um ser imperfeitamente apaixonado por Ti, meu Senhor. Mas essas gotas de paixão que brotam do meu frágil coração são o suficiente para que eu descubra o sentido da Tua vida na minha, o sentido da minha existência passageira no mundo, vida marcada pelo Teu sangue e que deseja permanecer seguindo Teus passos… até alcançar o
Teu arrebatador abraço.

Embora imperfeitamente apaixonado por Ti, sinto Tua presença quando o mundo tenta me devorar; escuto Tua voz quando me perco na multidão; encontro o rumo na luz do Teu olhar quando perco a direção; Tuas mãos me fortalecem quando me falta chão para caminhar; Teu abraço salvador me alcança quando me envolve a solidão; minha alma se acalma na proximidade do Teu perfume e Tua face desenhada no madeiro da minha pequena cruz ilumina meu caminho, com o brilho maior do que o sol e todas as estrelas reunidas.

Jesus, eu sou um ser imperfeitamente apaixonado por Ti.
Jesus, Tu és Deus perfeitamente apaixonado por mim.
A diferença inalcançável “é o amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3, 14), amor que liga o céu à terra, amor nos liga a Deus.

 * José Ribamar Gusmão Araújo  é natural de Bequimão/Maranhão. Membro-fundador do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense (FDBM), Gestor do Projeto Bosques na Baixada do FDBM. Engenheiro Agrônomo, formado pela UEMA. Mestre e Doutor em Agronomia/ Horticultura pela UNESP, Campus de Botucatu/SP. Professor Adjunto do Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade (DFF)/CCA/UEMALeciona no Curso de graduação em Agronomia e no Programa de Pós-graduação em Agroecologia. (Texto escrito em (31.12.2012).

FELICIDADE, BONDADE, DEDICAÇÃO, EQUILÍBRIO, RIGIDEZ E SERENIDADE NO TRABALHO EDUCATIVO E NA PRÁTICA DO BEM

Por César Brito*

 

O transbordamento na plenitude da responsabilidade e das emoções provenientes do ofício de uma educadora e professora de ensino primário, no fim da década de cinquenta, décadas de sessenta a oitenta, e o contraste da falta de reconhecimento que pudesse recompensar todo seu empenho e dedicação nas atribuições impostas pelo exercício de uma profissão difícil, mas inspiradora e digna que fez e continua fazendo toda diferença na vida de seus ex-alunos. Mais que conhecimento e metodologia pedagógica, era preciso firmeza e elegância para transmitir confiança e carisma para ser aceita e querida por todos os ex-alunos na reciprocidade mútua do sentimento de uma segunda família. Era preciso exercer com paciência e controle das emoções as agitações discentes, compartilhar saberes e moldar valores comportamentais e éticos, fundamentais ao aprimoramento da conduta a ponto de mudar ou marcar seus destinos para sempre, deixando em seus corações um sentimento de respeito e gratidão.

A Professora Felicidade demonstrava amor pela profissão, fazia tudo com envolvimento, clareza e dedicação ao transferir seus conhecimentos e experiências.

Nunca estamos preparados para nos despedir de alguém, não importa o tempo, a convivência, os laços familiares, o companheirismo, o afeto, enfim, sempre sentimos, ainda mais quando se trata de alguém tão especial, que fez parte da sua história de vida. Não há palavras para descrever a tristeza que sinto em saber que esta saudade seguirá sempre comigo. Guardarei a sua memória no meu coração e o imenso carinho com que sempre me abençoou. Minha segunda mãe, minha madrinha que juntamente com o meu querido e saudoso padrinho Antônio Augusto, no dia 18 de dezembro de 1969, na paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Viana – MA, me concederam a consagração ao batismo, motivo de grande satisfação e orgulho.

FELICIDADE DUARTE DE FARIAS SILVA, nasceu no dia 15 de abril de 1936, na cidade de Pastos Bons – MA, tinha quatro irmãos, são eles: Margarida Duarte de Farias, Rita Duarte de Farias, Antônio dos Reis Duarte de Farias e Josefa Duarte de Farias. Era filha de Maria Raimunda Duarte de Farias e Tomaz Duarte de Farias. Casou-se com Antônio Augusto Alves da Silva com quem teve duas filhas, Tânia Maria Duarte Silva, Médica Veterinária e Maria Raimunda Duarte Silva Neta, Engenheira Agrônoma e ainda um filho adotivo Pedro Augusto Silva Araújo. Avó de 5 (cinco) netos e netas, Sara Ione da Silva Alves, Artur Bernardo da Silva Alves, Antônio Augusto da Silva Alves, Itamara Ayslana Silva Meireles e Gustavo Douglas Silva Meireles. Foi uma das pioneiras na educação de Matinha no ano de 1958, vindo a hospedar-se no casarão do Sr. João Amaral da Silva (Juca Amaral), que era Prefeito Municipal. Outros professores já haviam chegado no município. Vinda da cidade de Floriano no Piauí a professora Iraci da Nóbrega e quando Matinha ainda era uma Vila pertencente ao território do município de Viana, vieram Joaquim Inácio Serra, da cidade de São Vicente de Ferrer e Etelvina Gomes Pinheiro, da cidade de Viana.

Felicidade Duarte de Farias Silva

No Brasil, nas décadas de 1940 a 1970, a formação de professores do curso primário era atribuída ao curso Normal. Era o desafio de aprender a ensinar saberes, conteúdos prescritos pelo programa ou segundo preceitos do empirismo e das convivências, ou seja, tornar-se professora ou aprender a ser professora, proporcionar o estímulo à aprendizagem e o quanto valia a pena dedicar-se nesse imenso mundo de informações em meio às desigualdades sociais e tantas outras dificuldades enfrentadas. Era professora de Geografia do Grupo Escolar Joaquim Inácio Serra e professora de Técnicas Agrícolas, quando ensinou a muitos plantar a semente do conhecimento e os orientou para a vida.  Difícil falar em educação na cidade de Matinha, sem lembrar da nossa Felicidade.

Somente no dia 15 de fevereiro do ano de 2017, na ocasião das comemorações do aniversário da cidade, por iniciativa do então Vereador José Orlando Santos e sugestão de José Ribamar Aroucha Filho (Arouchinha), embora tardiamente, 65 (sessenta e cinco) anos após a sua chegada em Matinha, finalmente o reconhecimento por tudo que havia contribuído no contexto educacional e social, o Título de Cidadã Matinhense, recebido das mãos da Exma. Prefeita, Sra. Linielda Nunes Cunha.

Felicidade de Antônio Augusto, como era conhecida, tinha consigo uma didática de berço, rígida e dedicada, tinha grande habilidade e boa prática pedagógica para transferir seus conhecimentos com firmeza e elegância, assim colaborou imensamente com o ensino de nossa cidade. Vejamos então, um pouco do direcional de sua trajetória através de depoimentos nas perspectivas de alguns dos seus ex-alunos.

 

“Em 1958 tive o privilégio de ser aluna de D. Felicidade, terceiro ano, primário. Sempre a admirei muito, a achava muito elegante, altiva. E, como minha mestra, nem se fala! Acredito, que nessa fase começou despertar em mim o desejo de ser professora. No auge dos meus 8 anos, queria ser igual a ela. Tudo eu observava e achava lindo, em D. Felicidade, lembro até das roupas, colares, brincos, quando morava na casa de Juca Amaral, Prefeito Municipal. Quando voltei professora e depois me tornei diretora do Grupo Escolar Joaquim Inácio Serra, trabalhamos juntas, e que maravilha! Sempre me ajudou com sua vasta experiência e conhecimentos. Nos tornamos mais amigas. O meu carinho e admiração por D. Felicidade, só aumentou, sua postura, educação, profissionalismo, ética, são marcas presentes em sua trajetória de vida. São tantas lembranças… Hoje, sou só Gratidão, por Deus ter permitido a felicidade de usufruir do convívio com D. Felicidade Duarte de Farias Silva. Deus preparou um lugar especial no seu Reino, para recebê-la. Saudades eternas”.  Por Rosa Aroucha.

“Eu tive o prazer de ser aluno de uma notável mulher e educadora, a Senhora Felicidade Duarte Farias Silva. Votada a profissão pela vocação, fez dela um verdadeiro sacerdócio. Tinha uma didática vocacionada, que a formação pedagógica só fez lapidar. Tenho dela só boas recordações, tempo esse que ser professora, era ser uma mãe e afetuosa conselheira. Impunha sempre no rosto, uma serenidade angelical, que era o bastante para a sala de aula, reinar a paz e profundo respeito. O seu nome durante todo esse tempo iluminou e deixou a Educação de Matinha feliz. Tenho orgulho de dizer, que fui seu aluno. Matinha agradece, pelo grande legado, que deixou”.  Por Arquimedes Araújo.

“A professora Felicidade Duarte de Farias, com sua inquestionável competência e profissionalismo, deixou marca indelével na educação matinhense. Ensinou gerações. Por muito tempo foi soberana lecionando a terceira classe do curso primário do Grupo Escolar Professor Joaquim Inácio Serra. Fui seu aluno. Aprendi muito com ela. Dedicada, era rígida sem perder a ternura. Tinha segurança e técnica, para transmitir os ensinamentos de forma firme e fácil. Nós, seus ex-alunos, seremos eternamente gratos pela dádiva de termos estudado e aprendido com ela. Seus ensinamentos permanecerão vivos em muitas gerações de matinhenses”. Por José Ribamar Aroucha Filho (Arouchinha).

“Tive o privilégio de ser aluno de dona Felicidade, assim como a maioria dos meus conterrâneos. Anos depois fomos colegas no segundo grau na escola Etelvina Gomes Pinheiro, e ainda fomos professores na (a época) escola de dona Nhadica, embrião do atual IEASC, que ficava na Fraternidade. muito privilégio…” Por João Carlos da Silva Costa Leite.

 

Comumente ouvimos largos elogios e um semblante seguro e convicto na face e na fala, reminiscências dos matinhenses e das pessoas que tiveram o privilégio da convivência e puderam usufruir da amiga, da professora, da educadora e orientadora, figura humana que transbordava respeito e generosidade, transparente em suas ações, com gestos e atitudes, porém, de uma grandeza impressionante que serviu de exemplo e ensinou lições de vida, deixando em todos a felicidade e um grande sentimento de gratidão, amor, carinho, amizade, respeito, e tantos outros valores sólidos, fundamentais na vida das pessoas e de suas famílias.

A Professora Felicidade, com o corpo recurvado, sem o sentido e a percepção da visão e audição, passos que não tropeçavam mais, voz sublime e serena sem consonância com o mundo em sua volta. Faleceu no dia 07 de fevereiro de 2023, aos 86 anos de idade, deixando um legado de educação, generosidade e muita dignidade.

Todo indivíduo é movido pela busca da felicidade”.  Sigmund Freud

* César Brito (Presidente da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão – SCLMA).

Arquivos Matinha - Página 2 de 3 - FDBM