Flávio Braga

Wewman Flavio Andrade Braga é natural de Peri-Mirim (MA), graduado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), servidor do Tribunal Regional no Maranhão (TRE/MA), 1.º presidente do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense, professor, escritor, articulista, bloqueiro, autor da obra “Dicionário do Baixadês” e coautor da obra “Ecos da Baixada”, exerce o cargo de presidente de Honra do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense.

“DIÁLOGOS BAIXADEIROS – FALAS SOBRE A BAIXADA” É TEMA DE RODAS DE CONVERSA EM SÃO LUÍS

“DIÁLOGOS BAIXADEIROS – FALAS SOBRE A BAIXADA” É TEMA DE RODAS DE CONVERSA EM SÃO LUÍS

Vários membros do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense têm sido convidados como palestrantes do grandioso evento intitulado “Diálogos Baixadeiros – Falas sobre a Baixada” promovido pelo Departamento do Curso de História da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O evento foi idealizado pelo mestre Manoel Barros, professor titular do mencionado curso, membro das academias de Anajatuba e São João Batista e grande expoente do Fórum da Baixada.

Diversos olhares, percepções, vivências e memórias marcam o evento “Diálogos Baixadeiros – Falas sobre a Baixada”, Projeto de Extensão do Departamento de História da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) que ganhará nova edição em São Luís, a partir desta quinta-feira (14), das 14h às 17h30, com entrada gratuita.

Com o eixo central “Falas sobre a Baixada”, em cada um dos seis encontros, a segunda edição terá sempre quatro temas centrais, com convidados especiais, autoras e autores oriundos da Baixada. No primeiro encontro, os temas são: “A Baixada do Maranhão em serões e outras falas”, com Gracilente Pinto (de São Vicente Ferrer); “Vislumbres de Viana sob o olhar de Assis Galvão”, com Adalzira Galvão e Michela Galvão (de Viana); “Anajatuba e nossas esperanças”, com Mauro Rêgo (de Anajatuba); e “Linguajar típico da Baixada”, com Flávio Braga (de Peri Mirim).

Sob organização do professor Manoel de Jesus Barros Martins, do Departamento de História da UFMA, o evento conta com o apoio do Departamento de História, do Curso de História, do Centro de Ciências Humanas e do Centro Pedagógico Paulo Freire – local onde será realizado o evento, na sala 101, Asa Norte, a partir das 14h.

Para Manoel Martins, o evento é um importante espaço para que professores, alunos e o público em geral possa debater e conhecer mais sobre essa importante região do Maranhão.

“A Baixada conta com um quantitativo expressivo de autoras e autores cujas obras remetem ao entendimento de facetas muito caras à formação social maranhense, porém essa produção e seus autores nem sempre são reconhecidos”, afirma o professor.

“Diálogos Baixadeiros – Falas sobre a Baixada” será realizado em formato presencial, na UFMA. As Rodas de Conversa serão gravadas e disponibilizadas a seguir pelo canal oficial do evento no YouTube, pelo link: https://youtube.com/@BaixadadoMaranhao.

Histórico dos Diálogos Baixadeiros
A partir de maio deste ano, foram realizadas as primeiras Rodas de Conversa, no âmbito da disciplina “Baixada do Maranhão: trajetórias e perspectivas”, com o tema “Diálogos Baixadeiros”. Diferente da atual edição, que será realizado em seis datas, às quintas feiras, de 14.09 a 09.11, o evento de estreia foi realizado em cinco datas – nos dias 5, 12, 19 e 26 de maio e 2 de junho.
Os vídeos da primeira edição podem ser encontrados no YouTube, no canal @BaixadadoMaranhao. Para mais informações, entre em contato pelo e-mail baixadadoma@gmail.com.

Expedito Moraes é eleito presidente do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense

Expedito Moraes é eleito presidente do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense

O presidente eleito possui credenciais para realizar uma gestão eficiente e comprometida com o desenvolvimento sustentável das microrregiões da Baixada e Litoral Ocidental maranhenses. Ele já exerceu funções de destaque na sociedade, como Deputado Estadual e Assessor Legislativo. Expedito Moraes é natural de Cajari, é sócio fundador do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense (FDBM) e já exerceu o cargo de 1º Vice-Presidente.

A eleição da 4ª diretoria do FDBM ocorreu no dia 7/12/2021 no espaço do Restaurante Picuí Tábua de Carne, na Cohama em São Luís. A solenidade de eleição e posse foi presidida por Flávio Braga que fez os cumprimento aos forenses e às autoridades presentes. Falou dos projetos do FDBM que estão em andamento.

Franqueada a palavra, o vereador Marcial Lima falou da importância do FDBM para os baixadeiros e que grande parte da população de São Luís é formada por baixadeiros. Outros forenses usaram da palavra, como Valmir Abreu, Elinajara, João Silveira e outros, sempre enaltecendo a importância do Fórum da Baixada.

O representante do Vice-Governador Carlos Brandão recebeu uma lista de reinvindicações de obras e melhoramentos para a Baixada, em especial os diques da Baixada e outras outras estruturantes.

O presidente eleito, em sua fala explicou a origem do slogan da sua gestão “NOVOS CAMINHOS”, ocasião em que a assembleia o saudou com aplausos de gestos de gratidão, por aceitar presidir o Fórum da Baixada pelos próximos dois anos. 

Todos saíram da solenidade com a certeza de que o FDBM está em boas mãos, pois além das credenciais do presidente,  ele ainda conta com uma equipe multidisciplinar e valorosa de forenses, conforme se pode comprovar pela relação abaixo em que consta os eleitos para a Diretoria Executiva e Conselho Fiscal no biênio 2021-2023:

EXPEDITO NUNES MORAES, Presidente; ANA CREUSA MARTINS DOS SANTOS, 1º Vice-Presidente; ANTÔNIO VALENTE LOBATO, 2º Vice-Presidente; ANTÔNIO JOSÉ MARTINS, Presidente de Honra; WEWMAN FLÁVIO ANDRADE BRAGA, Presidente de Honra; ELINAJARA PEREIRA CASTRO, 1ª Secretária; GRACILENE DO ROSÁRIO PINTO PEREIRA, 2ª Secretária; ALBERTO LEITE MUNIZ, 1° Tesoureiro; ALEXANDRE AYRTON MUNIZ DE ABREU, 2º Tesoureiro. CONSELHO FISCAL TITULARES: JOSÉ RIBAMAR GUSMÃO ARAÚJO; JOSÉ RIBAMAR AROUCHA FILHO; JOÃO MUNIZ SILVEIRA. CONSENHO FISCAL SUPLENTES: VALMIR FERREIRA ABREU; ANTÔNIO FRANCISCO DE SALES PADILHA e NARLON SANTOS SILVA.

 

 

 

A ACADEMIA JOANINA DE LETRAS, CIÊNCIAS E SABERES CULTURAIS

A ACADEMIA JOANINA DE LETRAS, CIÊNCIAS E SABERES CULTURAIS

Por Marcondes Serra Ribeiro*

Faz certamente bem mais que dez anos, desde o dia em que eu e o nobre conterrâneo e amigo, Professor Batista Azevedo – mui respeitosamente, um grande profissional da área educacional, particular expoente e orgulho da terrinha – conversamos, muito empolgados, sobre a criação da Academia Joanina de Letras.

Na oportunidade, as considerações feitas primavam pelo propósito de reunir nossos intelectuais para tratarmos coletivamente, com cuidadoso carinho, sobre as questões contemplativas de nossa língua, com especial enfoque às produções literárias, incentivo à arte de escrever, apoio às manifestações culturais, e reconhecimento da qualidade valorativa de seus membros, o que aconteceria através de eventos, homenagens e premiações. Outra assertiva colocada em pronta evidência naquela oportunidade, e muito valiosamente fortalecedora do intento, foi a funcionalidade da “academia” como uma instituição voltada à preservação de nossa memória, zeladora do acervo reconhecidamente criativo dos cidadãos joaninos.

Não nego que o compartilhamento da ideia criativa da academia seja contemplativa de minha vontade em ser um dos acadêmicos, com a necessária humildade que me caracteriza, sem o esplendor de “tornar-me imortal”, a exemplo daquilo que ocorre com a maioria dos membros das instituições congêneres. Embora seja uma vaidosa intenção, tenho consciência de que há necessidade de enquadramento aos critérios estatutários estabelecidos mediante as discussões em reuniões com os demais envolvidos, pessoas que, desde o primeiro momento, foram inclusas em uma listagem de convidados para apreciação da ideia, também seguindo os moldes das academias existentes. É claro que eu e o amigo Batista Azevedo tínhamos em mente a justa certeza de que não deveriam existir precedências privilegiáveis de algum membro.

Na ocasião, ainda sabíamos muito pouco sobre o assunto, mas conhecíamos alguns importantes itens do estatuto da Academia Brasileira de Letras, como por exemplo aquele que estabelece aos candidatos à vaga na instituição, a necessidade de ser brasileiro nato e ter publicado, em qualquer gênero da literatura, obras de reconhecido mérito ou, fora desses gêneros, livros de valor literário. Esse detalhe levou-me a dedicação mais resolutiva da edição de meu primeiro livro, Revérbero Amarelo, que se fez realidade, embora com alguns pormenores pendentes quanto ao ISBN, pois a gráfica relaxou este importante detalhe, mas que está em trâmite, junto à Câmara Brasileira do Livro. Apressei-me na divulgação, pelas redes sociais, de alguns trabalhos que habitualmente faço com dedicada paixão: escrever e postar meus textos reflexivos, notas e poemas – retratos de mim em aproveitamento da inspiração que o dom instiga e o hábito constrói, mesclando as qualidades e defeitos de todos os artistas.

Depois de algumas investiduras, ao longo destes anos, juntamo-nos a outros expoentes joaninos e caminhamos, determinados e bem confiantes, para a elaboração do estatuto e criação da então nominada “Academia Joanina de Letras, Ciências e Saberes Culturais”. Estão conosco, os respeitáveis futuros acadêmicos, perfis do mais puro ajuste aos preceitos institucionais: Manoel Martins, Edinete Alves, Gracilene Pinto, Flavio Braga, Sharlene Serra, Damasceno Júnior, Raimundo Cutrim, Evando Cutrim, Dilercy Adler, Gilberto Matos Aroucha, José Eulálio Figueiredo, Jersan Araújo, Raimundo Correia Cutrim, Ana Márcia Ferreira, entre outros profissionais que também labutam com as artes, ciências e os saberes culturais, componentes iniciais de um quadro que estará completo até o dia previsto para a fundação e que se seguirá preenchendo condignamente o número de cadeiras, na medida em que surgirem candidatos a atenderem os requisitos.

Todos nós comungamos as ideias mais promissoras quanto à promoção da literatura, leitura, educação, defesa consciente do meio ambiente, dos patrimônios artístico, cultural, histórico, turístico, paisagístico de nosso município, além de nos mostramos desejosos de investir na manutenção de intercâmbios com as demais entidades nacionais, realização de seminários, cursos, encontros que congreguem expoentes das atividades culturais, proporcionem condições de produtividade e livre debates de ideias.

Até o momento, temos definidos alguns nomes para Patronos das Cadeiras Acadêmicas. Personalidades escolhidas para serem inicialmente as homenageadas, por terem expressivo destaque e marcado verdadeiramente a história joanina: José Maria de Araújo, Francisco Figueiredo, Antônio Santos Jacinto, José Ribamar Dominici, Onezinda Castelo Branco, Fran Figueiredo, José Souza Martins, Iracema Ferreira de Araújo, Arthur Marques Figueiredo, Creusa Costa Araújo, Maria Creusa Santos Jacinto, Padre Domingos Tibúrcio, Padre Dante Alligiere Lasagna, Suvamyr Viverkananda Meireles, José Brígido da Silva Neto, entre outros.

Em reuniões conectadas, nós, os membros fundadores, conhecedores das limitações do nosso município quanto à militância puramente literária, resolvemos ampliar o leque de abrangência da academia, certos de estarmos investindo em uma expressiva referência no mundo cultural de nossa cidade, porque a academia simbolizará o assento da historicidade de nosso povo, preconizando um caminho venturoso para aqueles que se empenham nas artes, ciências e nos saberes e divulgação da cultura como grandes ideais de suas vidas!

A fundação e posse dos primeiros acadêmicos está prevista para o dia 29 de outubro – Dia Nacional do Livro, em sessão solene, com a honrosa presença das autoridades municipais e convidados, podendo se constituir, talvez, com o apoio de representantes do Poder Público e de empresários locais, um dos mais significativos eventos da nossa querida São João Batista!
Nós merecemos!

* Marcondes Serra Ribeiro é natural de São João Batista, Graduação Superior em Língua Portuguesa e Literaturas na instituição de ensino CESB, Trabalhou como Professor de Língua Portuguesa na empresa Área de educação, Trabalhou como Management na empresa Ministério da Saúde.

RELATO DA REUNIÃO DA DIRETORIA DO FÓRUM EM DEFESA DA BAIXADA MARANHENSE – FDBM OCORRIDA EM  18/10/2017

Reunião presidida por Nélio Júnior, secretariado por Ana Creusa, foram discutidos os seguintes itens e respectivas deliberações

1) Ata da Reunião anterior, ocorrida em 30/08/2017 – lida e aprovada;

2) Exposição sobre a viagem a Bacurituba e Cajapió, acompanhando a Codevasf na área de inserção dos Diques da Baixada. O forense Expedito relatou que durante a expedição ocorreram reuniões nos municípios de Bacurituba e Cajapió. Em Bacurituba a reunião aconteceu na sede da Prefeitura com a presença de vereadores, secretários municipais, técnicos da Codevasf e FDBM, este representado pelos forenses Expedito Moraes e Antônio Valente.

• Em Bacurituba, o prefeito não estava presente à reunião porque estava em São Luís, mas fez a convocação de seus auxiliares e Câmara de Vereadores.

• Em Cajapió ocorreu com a presença do Prefeito Marcone, a reunião foi bastante proveitosa, inclusive com a presença da maioria dos secretários municipais e vereadores.

Foram dois dias de expedição. Na saída de Cajapió, como os técnicos da Codevasf teriam que visitar os municípios de Arari e Anajatuba, os expedicionários convidaram os técnicos para ver uma produção de arroz irrigado em Cajari, a fim de que constatassem a viabilidade do projeto em outras regiões da Baixada.

Ressaltou o expedicionário que a proposta da Codevasf não se prende exclusivamente à construção da estrutura e benefícios específicos como: contenção da entrada da água salgada nos campos e nem tampouco na retenção da água doce proveniente de chuvas, mas sim de um plano de desenvolvimento por meio de outras intervenções. Por isso, os expedicionários procuraram mostrar a viabilidade da região para construção de canais que conservem a água, bem como atividades de piscicultura, meliponicultura, caprinos e atividades ligadas à agricultura em geral.

Relatou que encaminhou à Codevasf os projetos de arranjos produtivos para a Baixada, disponibilizados pelo Sebrae ao FDBM pelo Superintendente, João Martins e dos canais de Anajatuba, disponibilizados pelo forense Eduardo Castelo Branco.

Armando Costa ressaltou a necessidade da participação das comunidades desde a concepção dos projetos e que algumas comunidades, que estavam na concepção original do projeto dos Diques da Baixada, foram excluídas e que as comunidades já tinham conhecimento desse fato e que estavam pedindo esclarecimentos.

Expedito lembrou que apenas podemos pedir a participação popular após os estudos técnicos e de impacto ambiental, para não gerar expectativas que não poderão ser cumpridas.

Chico Gomes fez breve relato de algumas obras de contenção de água doce na região de Viana, de baixo custo e grande impacto social e econômico. Ficou decidido que ambos: Armando Costa e Chico Gomes comporão o Projeto do Fórum para os Disques da Baixada, cujo gestor é Alexandre Abreu e que marcarão uma reunião para tratar especificamente desse tema, inclusive para agendar expedições às áreas de inserção dos Diques da Baixada e que a primeira expedição deve ocorrer antes do dia 15 de dezembro.

 3) Análise para estabelecer parcerias com algumas instituições, como: AHINOR, CODEVASF, SEBRAE, UFMA, UEMA, Secretarias e outras.

Ficou decidido que o Fórum proporá a celebração dos convênios de cooperação técnica aos órgãos e instituições que tenham atuação nas áreas de interesse.

4) Informes sobre recadastramento dos forenses
Ana Creusa informou aos presentes que a 1ª Secretária, Elinajara Pereira, já concluiu as planilhas com todos associados ao Fórum, faltando apenas alguns contatos para atualização e verificação do cumprimento das obrigações estatutárias.

5) Análise sobre o futuro das Câmaras Temáticas
Nélio discorreu sobre a necessidade de reavaliar a subsistências das Câmaras Temáticas, vez que não estão funcionando a contento. Ana Creusa falou que a proposta atual do Fórum é trabalhar com projetos, a saber: Diques da Baixada, Academias na Baixada, Ecos da Baixada, Turismo na Baixada, Projeto do IHGB e Apoio Institucional, os quais tem gestores, que são os líderes que se destacam naturalmente na atividade.  Foi decidido, por unanimidade, que as Câmaras Temáticas deverão ser extintas, faltando examinar a forma adequada de extinção, de acordo com o Estatuto Social.

6) Informes sobre o lançamento da obra Ecos da Baixada
Foi solicitado a Gracilene Pinto que falasse sobre o assunto, esta, após destacar e elogiar o Projeto e a atuação de seu gestor, o Presidente de Honra do Fórum Flávio Braga, informou que o lançamento da obra será na AABB no dia 14 de novembro e que todos os forenses devem divulgar. Leonardo Cardoso expôs algumas dificuldades de ordem financeira. Expedito e Chico Gomes ficaram de estudar algumas maneiras de solicitar apoio institucional ao projeto.

7) Confraternização do Fórum – ano 2017
Nélio avisou que José Maria Braga conseguiu na AABB que a Confraternização seja realizada no dia 15 de dezembro, uma sexta-feira. Foi decidido que Ana Creusa e Nélio Júnior reunir-se-ão para tratar dos detalhes da confraternização, bem como pediram apoio de todos. Nessa data deverão ser homenageados os aniversariantes do segundo semestre e entregues algumas comendas a forenses que se destacaram durante o ano.

8) Outros assuntos
8.1) Nélio informou que dia 19/10/2017 estará na Igreja da Matriz em Viana, para garantir que relíquias históricas sejam preservadas e que irá defender que as obras sejam remanejadas para o Museu de Arte Sacra, para fins de preservar o patrimônio histórico e cultural. Foi aprovado que ele represente o FDBM nesse Evento;

8.2) Manoel Barros: a) discorreu sobre a importância de Graça Leite de Pinheiro, com a obra “Lá Vem Elas”; levantar a grande produção literária e científica de baixadeiros e/ou sobre a Baixada; b) convidou o Fórum para visitar o Laboratório de Arqueologia da UFMA e c) convidou os forenses para o lançamento do livro de Pollyanna Gouveia Mendonça Muniz, de Viana, que ocorrerá no dia 23/10/2017 na AMEI.
8.3) Ana Creusa informou que o livro Serões da Baixada Maranhense, de Gracilene Pinto será lançado no dia 26/11/2017 na AMEI.

A Baixada tem pressa!

Fórum em Defesa da Baixada Maranhense, 18 de outubro de 2017.

De Roça e Capoeira

De Roça e Capoeira

Autor Expedito Moraes *

Era outubro de 2013, verão brabo, era a terceira vez que eu visitava várias enseadas de campo da Baixada. Passei por Gameleira em direção a Regalo e Luizinho, povoados de CAJARI do lado esquerdo do Rio Pindaré.

O engenheiro e o fotógrafo que me acompanhavam tinham estado lá no mês de março quando o campo estava cheio d’água e, sobre os balcedos e tripas de vaca, havia muitas garças, socós e jaçanãs; pelo pasto verdinho o gado gordo; dentro das lagoas os búfalos só com as cabeças de fora ruminando; à beira do campo, os cabocos carregando cofos de peixes enfiados no mará ou remo sobre os ombros. Jovens e senhoras com suas tarrafas, caniços, socós e puçás já tinham àquela hora garantido a boia.

Em quase todo quintal havia uma rocinha de milho, mandioca, um feijãozinho; pés de maxixe, de melancia esparramados pelo chão; no terreiro e debaixo do jirau, galinhas e catraios mariscavam; alguns cabritos espalhados pelas moitas, os porcos fuçando tudo e os patos passeando pelas águas. Este era o cenário do mês de março para abril, o fotógrafo tinha se apaixonado pelo lugar, tirou centenas de fotos era uma pequena mostra de um paraíso ecológico.

Chegávamos agora em outubro, 6 meses depois. Pedi para o motorista parar no mesmo lugar que tínhamos parado em março. Todos desceram, ou melhor, apiaram. Disse: este é o mesmo lugar que vocês se apaixonaram. Espanto!!! O fotógrafo, depois de olhar prá todo lado, vira-se pra mim e diz: – daquilo tudo que tinha aqui só restou esse casebre?

É assim. Somente pode contar essas histórias quem é Baixadeiro. Naquele dia sai dali com a alma aturdida e um profundo sentimento de impotência. Antes de dormir naquele noite pedi a Deus que me permitisse conhecer outras pessoas dispostas a lutar pela redenção da Baixada, e pela vida desses conterrâneos.

Deus sempre nos ouve quando a causa é nobre. Na semana seguinte houve uma reunião na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar-SEDES onde o assunto eram as Barragens de Enseadas. Nessa reunião conheci Flavio Braga, que logo depois criou o Fórum da Baixada, mas já não estava sozinho. De lá pra cá cresceu, virou Sociedade de Defesa da Baixada Maranhense, já é gente grande.
E como gosta de dizer a Forense Ana Creusa, Avante Baixada.

* Expedito Nunes Moraes é natural do povoado Cachoeira em Cajari (MA). Graduado em Administração (UEMA). Foi deputado estadual entre 1995 a 1997 e empresário da construção civil. Exerceu vários cargos na administração pública do Maranhão. Presidente de Honra do Fórum da Baixada (gestão 2016/2017); 1º Vice Presidente (gestão 2019/2021) e presidente em exercício.

Academia Perimiriense debate a obra “O Mágico de OZ” com Carol Chiovatto

Academia Perimiriense debate a obra “O Mágico de OZ” com Carol Chiovatto

O Clube de Leitura “João Garcia Furtado da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) é um sucesso. Ontem, (12/09/2020) fizeram uma atividade importante para discutir a obra o Mágico de Oz, com participação da escritora e tradutora de livros da série Mágico de Oz, Carol Chiovatto.

O encontro virtual foi realizado por meio da plataforma Google Meet e foi coordenado pela acadêmica Jessythanya Carvalho Santos que explicou a metodologia do debate, apresentando todos os presentes na sala virtual, bem como fez um breve relato sobre o currículo da escritora, Carol Chiovatto, que é doutoranda (Inglês-USP), escritora, tradutora de obras sobre o Mundo Mágico de OZ, é a autora do livro Porém Bruxa.

Após a apresentação da escritora, a coordenadora do debate passou a palavra à professora Lourdes Campos que fez uma rica apresentação sobre vida e obra do autor do Mágico de OZ, Lyman Frank Baum.

Ato contínuo a convidada iniciou o debate, fazendo considerações interessantes sobre a obra. Em seguida, alunos, acadêmicos e professores discorreram sobre as suas impressões sobre a obra e realizaram perguntas à debatedora que dirimiu as dúvidas dos participantes sobre o papel dos personagens da obra, sobre os valores de capacidade de liderança, perseverança, amizade, coragem, humildade, individualidade, respeito, possibilitando reflexão sobre o contexto histórico e atual sobre a obra em análise.

A debatedora presenteou a ALCAP com algumas obras sobre o maravilhoso Mundo de OZ e a Academia a presenteou-a com as obras Dicionário do Baixadês e Curiosidades Históricas de Peri-Mirim dos acadêmicos Flávio Braga e Francisco Viegas, respectivamente. Houve o sorteio de dois livros entre os alunos inscritos no clube, os contemplados foram Thalys e Emile.

O debate superou as expetativas, possibilitando um novo olhar sobre a obra analisada. Após o encontro, a escritora postou em seu Twitter, o seguinte: “Acabei de falar sobre Oz com alguns alunos no ensino médio e da academia de letras de Peri Mirim (MA) Nada é mais legal, enquanto pesquisadora, do que poder falar da minha pesquisa com uma turma que leu o livro que o originou e está a fim de conversar”.

O Projeto Clube da Leitura da ALCAP está avançado para se tornar referência no estímulo aos jovens e adolescentes no maravilhoso munda da leitura. Quem ainda não leu a obra em apreço, acesse o link e delicie-se com a leitura do: O Mágico de Oz

Ecos da Baixada

Ecos da Baixada

Autor Flávio Braga*

As cadeias produtivas da Baixada  Maranhense ainda se sustentam na obsoleta economia de subsistência (produção para o consumo imediato) e as principais atividades econômicas restringem-se ao extrativismo vegetal (babaçu, juçara, buriti etc), pesca artesanal, pecuária extensiva e a pequena agricultura (lavoura rudimentar).  Inobstante  o abundante potencial hídrico, como recurso indutor do desenvolvimento socioeconômico da Baixada, o drama da escassez de água ainda é o principal flagelo das comunidades rurais, no segundo semestre de cada ano.

Nessa perspectiva, há uma circunstância particular que diferencia substancialmente a Baixada das outras regiões pobres do Maranhão: embora o seu povo seja bastante carente, as soluções para melhorar as suas condições de vida são baratas, simples e de fácil resolutividade. Só depende da vontade política dos nossos governantes. Quem conhece de perto a realidade social da Baixada tem a noção exata desse panorama ultrajante, cruel e desumano.

Na estação chuvosa, a Baixada se transforma em uma imponente planície alagada, que adorna o majestoso Pantanal Maranhense. Entrementes, em pleno século XXI, a Baixada ainda agoniza com a martírio da estiagem, desnudando um paradoxo sinistro, que violenta as regras da lógica e as leis da razão. A falta de água já se tornou uma calamidade pública anual, visto que submete as comunidades baixadeiras às mesmas privações e ao mesmo suplício em todos os “verões maranhenses”.

O que mais nos angustia é que esse quadro de penúria é uma tragédia previsível e anunciada, mas incapaz de sensibilizar as autoridades que têm o poder de minimizar tamanho sofrimento, as quais fazem ouvido mouco para o grito de socorro ecoado da voz rouca dos baixadeiros.

Provoca perplexidade lembrar que entre os meses de abril e agosto de cada ano a Baixada fica envolta num verdadeiro mar de água doce. Entretanto, na época do abaixa- mento (entre julho e setembro), essa exuberância de água escoa para o mar e os campos da Baixada se transformam numa paisagem árida, imprópria para qualquer atividade produtiva, como consequência direta da omissão, descaso e negligência do Poder Público.

Hodiernamente, além da estiagem que castiga a Baixa- da todos os anos, ela ainda padece com a progressiva invasão da água salgada (salinização), que produz grandes manchas brancas na superfície dos campos (acúmulo de sal), comprometendo o equilíbrio ecológico da região.

A singeleza do senso comum nos ensina que a retenção da água doce nos campos da Baixada representa a maior ri- queza para as atividades de pesca de subsistência, pecuária, piscicultura, agricultura familiar e criação de pequenos animais, como galinhas, patos, porcos, caprinos e ovinos.

Malgrado os seus encantos e belezas naturais (que a tornam potencialmente rica), a Baixada continua bastante desassistida pelas diversas esferas governamentais. O que o clamor baixadeiro mais reivindica do Poder Público é a construção de barragens, açudes e canais que promovam a conservação da água doce. O resto pode deixar por conta da pujança da natureza e da labuta do nosso caboclo. Tendo a água disponível, eles sabem se virar muito bem. A natureza é o berço de uma vegetação aquática (guarimã, aguapé, orelha de veado, mururu etc) riquíssima em nutrientes para alimentar peixes e outros animais. E o camponês entra com a valentia da sua força de trabalho arrojada e obstinada.

Nesse contexto, a construção dos Diques da Baixada se tornou uma necessidade imperiosa para solucionar o tormento infligido pela seca e pela salinização. Os diques serão responsáveis por impedir o avanço da água salgada (salinização) rumo aos campos inundáveis da Baixada e armazenar, por maior período de tempo, a água doce que transborda dos lagos, inunda os campos naturais e se perde para o mar, sem alterar, no entanto, as cotas máximas naturais de inundação. Essa retenção aumentará a disponibilidade hídrica na Baixada, sobretudo no período crítico de outubro a dezembro.

Avante, nação baixadeira!!

Artigo publicado no Livro ECOS DA BAIXADA, páginas 83/85.

*Flávio Braga é natural de Peri-Mirim (MA). Graduado em Direito pela Servidor do TRE/MA. É presidente de honra do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense, professor, escritor, articulista e blogueiro. É autor da obra “Dicionário do Baixadês”.

Gracilene Pinto fala da importância dos Diques da Baixada em sua obra Serões na Baixada do Maranhão

Gracilene Pinto fala da importância dos Diques da Baixada em sua obra Serões na Baixada do Maranhão

Em algumas épocas do ano, a falta de pescado e de carne vermelha era muito grande e as pessoas diziam que a comida estava “vasqueira”, o que significa que a procura estava maior que a oferta e havia carência no mercado.

Aliás, este é um problema histórico e revoltante na Baixada, pois como bem escreveu o Dr. Flávio Braga em seu artigo “Baixada Maranhense – graves problemas, singelas soluções”, “as medidas para melhorar as condições de vida do seu povo são baratas, simples e de fácil resolutividade. Só depende da vontade política dos nossos governantes, no sentido de construção de barragens, açudes e canais que promovam a conservação da água doce em nossos campos… Como se vê, a Baixada tem jeito, visto que as soluções para melhorar a vida do seu povo são viáveis, exequíveis e de baixíssimo custo material. Basta querer…” A Baixada tem problemas com o excesso de água e também com a escassez. E, enquanto não forem tomadas sérias medidas para administrar essa questão o baixadeiro vai continuar lutando contra a natureza, sofrendo e passando fome e sede desnecessariamente.

Ainda bem que como já foi dito anteriormente, na atualidade muita gente tem se preocupado com essa questão, tanto que o objetivo precípuo da criação do Fórum em Defesa da Baixada é exatamente este: discutir e buscar soluções para as dificuldades enfrentadas pelo povo da região, com ênfase para a questão de melhor administrar a preservação da água doce nos campos controlando a invasão da água salgada, problema que pode ser solucionado com a construção dos diques.

Ocorre que, com as chuvas os rios e açudes transbordam e os peixes fogem. O excesso de umidade também prejudica a lavoura causando, por exemplo, a degeneração da mandioca, como dizem na região. Então, a água, que é uma grande dádiva de Deus e significa vida, em excesso também pode ocasionar problemas. No entanto, no abaixamento as águas escoam totalmente pelos sangradouros deixando os campos secos, com raras poças de lama entre as extensões de torrão de barro esturricado e escuro. Então, escasseia o pescado e morre o gado, pelo que os criadores precisam sempre utilizar o regime de transumância, que é a transferência do gado para a região dos lagos, fugindo da seca. Em contrapartida, nas marés de sizígia a água salgada invade os campos da Baixada, destruindo o ecossistema pela salinização da água e do solo. Então, a flora e a fauna dos campos alagados sofrem, e morrem peixes e plantas. Recentemente até um filhote de tubarão foi encontrado no lago de Viana.

Em suma, tudo na vida necessita ser dosado. Daí a ansiedade pela construção dos já famosos Diques da Baixada, que, uma vez construídos, permitirão a conservação da água doce nos campos, ao mesmo tempo que impedirão a invasão da água salgada.”

Autora: Gracilene Pinto. Trecho do Livro Serões na Baixada do Maranhão, do Selo Editorial FDBM, nas folhas 62/63.

Vejam os objetivos dos Diques da Baixada, de acordo com apresentação da CODEVASF:

A Baixada Maranhense e sua vocação para a grandeza

A Baixada Maranhense e sua vocação para a grandeza

Autor Natalino Salgado*

“Esse horizonte usa um tom de paz”, disse Manoel de Barros, em sua obra “O livro das ignorãças”, ao discorrer poeticamente sobre os fins de tarde no Pantanal. Tomo emprestadas as palavras do poeta para também falar sobre o entardecer da minha sempiterna Cururupu, cenário de tantas boas lembranças de minha infância, e sobre a paisagem da Baixada Maranhense, que não me sai da memória.

Trago à baila esse assunto porque estive em Pinheiro, no início da semana passada, participando da cerimônia de instalação da primeira turma de licenciatura em Educação Física da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no Campus instalado naquela cidade, evento esse concorridíssimo e que contou com a presença de autoridades municipais, técnicos administrativos, professores e alunos. Àquela ocasião, quarenta estudantes deram o primeiro passo rumo ao tão sonhado diploma de Educação Física. Além da motivação dos estudantes, o curso também inicia com um excelente corpo docente, de vasta experiência profissional. É nossa intenção, com a aprovação do conselho universitário, transformar o Campus de Pinheiro no terceiro centro de ensino dessa Instituição no continente.

A cada ida àquela região, volto com o ânimo renovado por constatar a vontade e a determinação de seus habitantes para o desenvolvimento. Nesse contexto, além das anteriormente referidas, outras iniciativas dignas de elogio estão sendo realizadas, a exemplo do recém-instalado Fórum da Baixada Maranhense. Aqui destaco o papel do advogado Flávio Braga, um dos principais defensores desse projeto.

A Baixada Maranhense compreende 21 municípios, que se distribuem em quase dezoito mil quilômetros quadrados na região noroeste do Estado. Com uma população de mais de 518 mil habitantes (dados de 2006), tem sua economia ancorada no extrativismo, agricultura de subsistência, pesca e pecuária cuja expressão principal é a bubalino-cultura, visto que esses animais se adaptam perfeitamente às condições de grande parte da região, caracterizada por campos inundáveis.

Mas, infelizmente, a economia baseada na exploração de atividades do campo e com escassa aplicação de tecnologia resulta em baixos índices de produtividade e coopera para manter o quadro de pobreza geral, que se expressa em insatisfatórios índices de progresso. Como exemplo disso, temos a cidade de Pinheiro, a principal da microrregião, que exemplifica com bastante acuidade a condição que se perpetua ao longo de décadas. Nessa cidade, o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), que avalia a qualidade de vida, como a longevidade, renda e educação da população, é de apenas 0,637, o que representa um crescimento médio. Sobre isso, a dinâmica é a seguinte: quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento. Registre-se que outras cidades do entorno possuem dados semelhantes. O quadro só não é mais desolador por causa do comprometimento de alguns poucos governantes da região que se esforçam para debelar os inúmeros problemas e desafios hercúleos, embalados pela determinação de um povo honesto, cordato e trabalhador.

No entanto, nem tudo é desanimador, pois há na região uma rica diversidade da fauna e flora e o maior conjunto de bacias lacustres do Nordeste. A transição entre o cerrado e a floresta amazônica criou um lugar único de campos dominados pelas águas, particularmente no período chuvoso, que transforma a região com seus rios e lagos num pantanal tão grandioso e exuberante quanto o equivalente mais famoso no Mato Grosso. Aquele cenário que não deixa a desejar a nenhum cartão postal do mundo. Volto a Manoel de Barros, no mesmo livro já citado, ao falar de seu pantanal, de forma modesta: “o mundo meu é pequeno, Senhor. Tem um rio e um pouco de árvores”.

A Baixada Maranhense tem vocação natural para a grandeza. Por isso mesmo, engajada no desafio de tornar essa região ainda melhor e mais próspera, a Universidade Federal do Maranhão (já tivemos a oportunidade de escrever sobre isso noutro momento) faz sua parte: iniciou o que considero um novo ciclo de crescimento. O campus de Pinheiro, que antes funcionava com os cursos interdisciplinares em ciências humanas (com habilitação em História ou Filosofia) e naturais (com habilitação em Biologia), conta hoje com os de Medicina e Enfermagem e, mais recentemente, com o curso de Educação Física, que teve sua aula inaugural no dia 16 (segunda-feira). Essas três últimas graduações atenderão a uma demanda crescente de saúde de qualidade, o que propiciará um efeito catalisador à formação dos profissionais e à produção de conhecimento. E, ainda este ano, no segundo semestre, teremos a honra de iniciar o curso de Engenharia de Pesca em Cururupu, cidade cuja economia está intimamente ligada à pesca marítima.

Deus governa grandezas”, diz Guimarães Rosa pela boca de Riobaldo em “Grande sertão veredas”. O potencial da Baixada Maranhense, somado à fé e à coragem de seu povo, haverá de legar às próximas gerações uma herança de grandes conquistas, pois as esperanças mais incompatíveis podem conviver sem dificuldades, alerta Jorge Luís Borges. Que essas ações em favor daquela região encontrem corações maduros para que as sementes do crescimento e da prosperidade possam gerar bons frutos.

Crônica publicada no Livro ECOS DA BAIXADA, páginas 36/38.

Natalino Salgado Filho