A ACADEMIA JOANINA DE LETRAS, CIÊNCIAS E SABERES CULTURAIS

A ACADEMIA JOANINA DE LETRAS, CIÊNCIAS E SABERES CULTURAIS

Por Marcondes Serra Ribeiro*

Faz certamente bem mais que dez anos, desde o dia em que eu e o nobre conterrâneo e amigo, Professor Batista Azevedo – mui respeitosamente, um grande profissional da área educacional, particular expoente e orgulho da terrinha – conversamos, muito empolgados, sobre a criação da Academia Joanina de Letras.

Na oportunidade, as considerações feitas primavam pelo propósito de reunir nossos intelectuais para tratarmos coletivamente, com cuidadoso carinho, sobre as questões contemplativas de nossa língua, com especial enfoque às produções literárias, incentivo à arte de escrever, apoio às manifestações culturais, e reconhecimento da qualidade valorativa de seus membros, o que aconteceria através de eventos, homenagens e premiações. Outra assertiva colocada em pronta evidência naquela oportunidade, e muito valiosamente fortalecedora do intento, foi a funcionalidade da “academia” como uma instituição voltada à preservação de nossa memória, zeladora do acervo reconhecidamente criativo dos cidadãos joaninos.

Não nego que o compartilhamento da ideia criativa da academia seja contemplativa de minha vontade em ser um dos acadêmicos, com a necessária humildade que me caracteriza, sem o esplendor de “tornar-me imortal”, a exemplo daquilo que ocorre com a maioria dos membros das instituições congêneres. Embora seja uma vaidosa intenção, tenho consciência de que há necessidade de enquadramento aos critérios estatutários estabelecidos mediante as discussões em reuniões com os demais envolvidos, pessoas que, desde o primeiro momento, foram inclusas em uma listagem de convidados para apreciação da ideia, também seguindo os moldes das academias existentes. É claro que eu e o amigo Batista Azevedo tínhamos em mente a justa certeza de que não deveriam existir precedências privilegiáveis de algum membro.

Na ocasião, ainda sabíamos muito pouco sobre o assunto, mas conhecíamos alguns importantes itens do estatuto da Academia Brasileira de Letras, como por exemplo aquele que estabelece aos candidatos à vaga na instituição, a necessidade de ser brasileiro nato e ter publicado, em qualquer gênero da literatura, obras de reconhecido mérito ou, fora desses gêneros, livros de valor literário. Esse detalhe levou-me a dedicação mais resolutiva da edição de meu primeiro livro, Revérbero Amarelo, que se fez realidade, embora com alguns pormenores pendentes quanto ao ISBN, pois a gráfica relaxou este importante detalhe, mas que está em trâmite, junto à Câmara Brasileira do Livro. Apressei-me na divulgação, pelas redes sociais, de alguns trabalhos que habitualmente faço com dedicada paixão: escrever e postar meus textos reflexivos, notas e poemas – retratos de mim em aproveitamento da inspiração que o dom instiga e o hábito constrói, mesclando as qualidades e defeitos de todos os artistas.

Depois de algumas investiduras, ao longo destes anos, juntamo-nos a outros expoentes joaninos e caminhamos, determinados e bem confiantes, para a elaboração do estatuto e criação da então nominada “Academia Joanina de Letras, Ciências e Saberes Culturais”. Estão conosco, os respeitáveis futuros acadêmicos, perfis do mais puro ajuste aos preceitos institucionais: Manoel Martins, Edinete Alves, Gracilene Pinto, Flavio Braga, Sharlene Serra, Damasceno Júnior, Raimundo Cutrim, Evando Cutrim, Dilercy Adler, Gilberto Matos Aroucha, José Eulálio Figueiredo, Jersan Araújo, Raimundo Correia Cutrim, Ana Márcia Ferreira, entre outros profissionais que também labutam com as artes, ciências e os saberes culturais, componentes iniciais de um quadro que estará completo até o dia previsto para a fundação e que se seguirá preenchendo condignamente o número de cadeiras, na medida em que surgirem candidatos a atenderem os requisitos.

Todos nós comungamos as ideias mais promissoras quanto à promoção da literatura, leitura, educação, defesa consciente do meio ambiente, dos patrimônios artístico, cultural, histórico, turístico, paisagístico de nosso município, além de nos mostramos desejosos de investir na manutenção de intercâmbios com as demais entidades nacionais, realização de seminários, cursos, encontros que congreguem expoentes das atividades culturais, proporcionem condições de produtividade e livre debates de ideias.

Até o momento, temos definidos alguns nomes para Patronos das Cadeiras Acadêmicas. Personalidades escolhidas para serem inicialmente as homenageadas, por terem expressivo destaque e marcado verdadeiramente a história joanina: José Maria de Araújo, Francisco Figueiredo, Antônio Santos Jacinto, José Ribamar Dominici, Onezinda Castelo Branco, Fran Figueiredo, José Souza Martins, Iracema Ferreira de Araújo, Arthur Marques Figueiredo, Creusa Costa Araújo, Maria Creusa Santos Jacinto, Padre Domingos Tibúrcio, Padre Dante Alligiere Lasagna, Suvamyr Viverkananda Meireles, José Brígido da Silva Neto, entre outros.

Em reuniões conectadas, nós, os membros fundadores, conhecedores das limitações do nosso município quanto à militância puramente literária, resolvemos ampliar o leque de abrangência da academia, certos de estarmos investindo em uma expressiva referência no mundo cultural de nossa cidade, porque a academia simbolizará o assento da historicidade de nosso povo, preconizando um caminho venturoso para aqueles que se empenham nas artes, ciências e nos saberes e divulgação da cultura como grandes ideais de suas vidas!

A fundação e posse dos primeiros acadêmicos está prevista para o dia 29 de outubro – Dia Nacional do Livro, em sessão solene, com a honrosa presença das autoridades municipais e convidados, podendo se constituir, talvez, com o apoio de representantes do Poder Público e de empresários locais, um dos mais significativos eventos da nossa querida São João Batista!
Nós merecemos!

* Marcondes Serra Ribeiro é natural de São João Batista, Graduação Superior em Língua Portuguesa e Literaturas na instituição de ensino CESB, Trabalhou como Professor de Língua Portuguesa na empresa Área de educação, Trabalhou como Management na empresa Ministério da Saúde.

REUNIÃO DO VICE-GOVERNADOR e o FÓRUM DA BAIXADA

REUNIÃO DO VICE-GOVERNADOR e o FÓRUM DA BAIXADA

Na tarde desta segunda-feira, 12 de julho, o Vice-Governador, Carlos Brandão, acompanhado do chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, recebeu membros da Diretoria do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense (FDBM). A reunião contou com a participação do Presidente do FDBM, João Martins, (que solicitou o agendamento); dos vice-presidentes Expedito Moraes e Antônio Valente e da Presidente de Honra, Ana Creusa; dos forenses Eduardo Castelo Branco, Secretário de Agricultura de Anajatuba, e Eliseu Silva, Presidente da Associação de Piscicultores de Itans.

O Vice-Governador deu as boas-vindas aos participantes da reunião. Discorreu sobre o potencial econômico da Baixada, especialmente para a produção de alimentos e outros projetos de desenvolvimento que beneficiarão a população da região. Falou sobre o exemplo de Itans, que é prova viva de que os empreendimentos, uma vez incentivados pelo Poder Público, têm tudo para prosperar.

O Chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, lembrou da necessidade de implantação de uma Agência de Desenvolvimento da Baixada, bem como viabilizar parceria entre a Universidade Estadual e dos Institutos Estaduais de Educação.

O Presidente do FDBM, João Martins, discorreu sobre a necessidade de um amplo esforço do Estado e Gestores Municipais das duas regiões para potencializar as grandes oportunidades naturais existentes na promoção de investimentos em produção agrícola e turística. Exaltou a enorme carência de conhecimento, tecnologia e incentivo aos pequenos e médios empreendedores. O Presidente da Associação de Itans, Elizeu Silva, solicitou a manutenção da Estrada do Peixe e enfatizou a necessidade de uma máquina para auxiliar na escavação e manutenção de tanques para os associados.

O objeto da reunião proposto, então, foi da elaboração de um Plano de Desenvolvimento da Baixada e Litoral Ocidental que apresente resultados imediatos capazes de melhorar o índice de qualidade de vida na região.

A estratégia consiste em envolver o governo estadual, os consórcios de prefeitos, classe política; IEMAS, UEMA, UFMA. Os polos de produção (a exemplo de ITANS), técnicos, etc. e implantar uma Agência de Desenvolvimento da Baixada para coordenar o processo que contemple as seguintes ações:

Barragem de Maria Rita; barragens de enseadas; manutenção da Estrada do Peixe; linhas de crédito a pequenos e médios empreendedores e agricultores; diques da Baixada; acesso ao processo Licitatório do Ferry Boat, barragem do rio Maracu etc.

A diretoria do Fórum definirá agenda para o próximo mês visitar as duas regiões, contemplando por exemplo, a nova Uema, Ufma, Consórcios de Prefeitos e alguns locais da região onde deverão ocorrer algumas obras.

O Vice-Governador ressaltou a necessidade de mais encontros dessa natureza, para que sejam discutidos projetos de natureza prática, que muitos já existem, necessitando apenas de ajustes, para refletir a realidade atual.

Carlos Brandão recebeu dos forenses o livro Ecos da Baixada, Comprometeu-se a ler para conhecer melhor a Baixada. Ao final da reunião, o Vice-governador fez questão de gravar um vídeo, no qual transmite uma mensagem otimista comprometendo-se com o desenvolvimento da Baixada.

Superintendente da Codevasf recebe membros do Fórum em Defesa da Baixada

Superintendente da Codevasf recebe membros do Fórum em Defesa da Baixada

Nesta segunda-feira, dia 05 de julho, membros do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense (FDBM) reuniram-se, na sede da 8ª Superintendência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para tratar de assuntos ligados aos DIQUES DA BAIXADA.

Pelo FDBM participaram da reunião, o presidente João Martins e os vice-presidentes Expedito Moraes e Antônio Valente e pela Codevasf, o superintendente Regional, Celso Adriano Costa Dias, e os engenheiros: Julimar e Gustavo.

João Martins foi  muito bem recebido na sua antiga casa por todos os funcionários. A conversa com o Superintendente e técnicos foi para demonstrar o desejo dos forenses em em acompanharem na região o andamento dos estudos das obras dos Diques da Baixada. Foi agendado uma próxima reunião em Brasília.

O superintendente Celso Dias publicou em suas redes sociais o encontro.