CELSO MAGALHÃES É NOSSO

CELSO MAGALHÃES É NOSSO

Por Ivaldo Castelo Branco Soares

Evoco as preces do Salvador para buscar forças de um libertador. Nós é que somos penalvenses, já perdemos o jugo dos poderosos, agora somos soberanos. Foi-se o império, foram-se as capitanias e também as províncias. Já fomos Grão-Pará, Maranhão Velho, Maranhão Novo e agora somos Novo Tempo.

Querem os apaixonados, os conservadores extremados, negar-nos o direito de homenagearmos nosso filho mas ilustre. Por quê? …

Celso Magalhães é penalvense sim! E mais, penalvense, da terra dos lagos, dos campos do remanso margeadas por araribas e criviris, do rio Maracu, lago Cajari e da ilha encantada do Formoso. E mais, porque Penalva foi a fonte de inspiração.

Unamos as forças, ilustres penalvenses, para resgatarmos com honra e memória do nosso conterrâneo. Vamos, como frente independente, fazer valer nosso direito. O direito natural de podermos dizer: Celso Magalhães é nosso!

CARLOS ALBERTO DE SÁ BARROS (CABEH)

Nasceu em Penalva (MA), em 17.11.1947. Casou-se em primeiras núpcias com Maria Helena Saldanha, de quem veio a separar-se. Contraiu segundas núpcias com Eliana Maria de Sousa Medeiros. Filho de Cornélia de Sá Barros e de Pedro Ernane Segadilha de Barros. Filhos: Carlos Alberto de Sá Barros Júnior e Daniela Maria de Sousa Medeiros Barros.

Carlos Alberto, o Cabé, maranhense de Penalva, escritor, compositor e cantor, interpreta neste disco as canções de sua autoria (letra e música). São poesias musicadas.
 
É dele a apresentação a seguir:
“Muitos compositores de renome, ainda que não bons cantores, fizeram (e continuam a fazer) o registro de suas músicas em discos e a elas dando uma interpretação própria através de suas vozes. Eu, que sempre estive ligado às artes e às letras através dos trabalhos que publiquei, sirvo-me, agora, sem a pretensão de ombrear-me a nenhum compositor de fama, de outro recurso – o CD – para divulgar parte dos ‘caminhos’ de minha vida. Tudo foi feito com seriedade, amor e muita emoção. É a homenagem que eu presto aos amigos que me encorajaram e à terra que me serviu de berço e inspiração. Sou grato ao Murilo Rêgo, diretor musical e arranjador, que deu vida às minhas canções com o seu talento e zelo.”

Faleceu em setembro de 2004. Atuou nas áreas de educação, comunicação e design; também foi escritor, compositor e músico.

ALDO DE JESUS MUNIZ LEITE

ALDO DE JESUS MUNIZ LEITE

Aldo Leite nasceu em Penalva, distante 254 km de São Luís. Ele era ator, diretor, dramaturgo e professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Foi também carnavalesco da Escola de Samba Turma do Quinto e atuou como ator e diretor em diversos espetáculos, inclusive fora do país. Foi Professor Adjunto do Departamento de Artes da Universidade Federal do Maranhão – UFMA.

Sua peça mais famosa foi ‘Tempo de Espera’ com a qual venceu o prêmio Molière – o mais prestigiado prêmio da história teatral do Brasil. A última obra foi ‘Rainha da Zona’, com direção de Tácito Borralho.

Aldo Leite, foi uma das maiores expressões das artes cênicas do Maranhão, ao lado de Reynaldo Faray e Tácito Borralho, possui uma vasta experiência como ator, diretor e autor teatral. Sendo reconhecido nacional e internacionalmente ao ser premiado, na década de 1970, com o Prêmio Molière como Melhor Diretor de Teatro. 

Inicia suas peripécias no teatro encenando, ainda adolescente, no quintal de casa e no clube da cidade de Penalva esquetes e números musicais, tendo como atores irmãos, primos e colegas da escola.

Com sua transferência para São Luís com o objetivo de cursar o ginásio, atual Ensino Médio, Aldo Leite conhece Mary e Ubiratan Teixeira, entrando para o grupo teatral do Mestre Bira e participando da montagem de Simbita e o Dragão de Lúcia Benedetti, no Teatro Arthur Azevedo. 

Nos anos 60 conhece Reynaldo Faray que o convida para participar do elenco de Branca de Neve e os Sete Anos, então produzido pelo Clube das Mães. A partir daí participou ativamente do Grupo TEMA – Teatro Experimental do Maranhão, trabalhando como ator em espetáculos infantis, infanto-juvenis e adultos. 

Faz vestibular para o Curso de Jornalismo uma parceria da Secretaria de Educação do Estado e da USP, a UFMA ainda não tinha o curso na sua grade curricular. Os professores do curso vinham de São Paulo, entre eles, Miroel Silveira e Alberto Guzik do departamento de Teatro da USP, que logo após o curso vão assistir a montagem  “O TEMA Conta Zumbi” de Gianfrancesco Guarnieri, ao final da apresentação procuram Aldo Leite e o aconselham a mudar para a Escola de Comunicação e Artes – ECA e fazer o Curso de Bacharel em Teatro, em São Paulo.

Ainda no Curso da USP em 1975, vem a São Luís sendo convidado por Reynaldo Faray para participar do elenco de Quem Casa, quer Casa de Martins Pena e viajar pelo interior do estado apresentando o espetáculo para alunos do Mobral. Dessa experiência surge a ideia de escrever Tempo de Espera, a partir das pesquisas realizadas com os alunos do Mobral e da realidade social das pessoas das cidades por onde o grupo passava.

Com a conclusão do curso em São Paulo, volta para São Luís em 1977, sendo contratado pela UFMA para dirigir o Grupo Gangorra, desenvolvendo intensa atividade artístico-cultural com o grupo universitário e o Grupo Mutirão.

TEXTOS TEATRAIS:

– Tempo de Espera

– Classe A, ha! ha! ha!… (inédita)

– ABC da Cultura Maranhense

– Aves de Arribação

– Maria Arcângela (adaptação do conto homônimo de Erasmo Dias)

– Arca de Noé

– A Rainha da Zona

– O Castigo do Santo

– O Pleito

– Um Raio de Luar

– O Chá das Quintas

– Papo de Guará

– Quem bem me Avisa, meu Amigo é

– Além do Arco-íris (inédita)

– Alô, Amém, Adeus (inédita)

 

LIVROS PUBLICADOS:

2007 – Memorial do Teatro Maranhense – EdFUNC

2008 – Cinco Textos Teatrais – EdFUN

2008 – Três Textos Teatrais – EdFUNC

 

TRABALHOS COMO DIRETOR TEATRAL:

1975 – Tempo de Espera de Aldo Leite (Grupo Mutirão).

1977 – Em Moeda Corrente do País de Abílio Pereira (Grupo Gangorra).

1978 – Pedreiras das Almas de Jorge de Andrade (Grupo Gangorra).

1979 – Aluga-se uma Barriga de Jurandir Pereira (Grupo Gangorra).

1979 – ABC da Cultura Maranhense de Aldo Leite (Grupo Gangorra).

1979 – Os Saltimbancos de Chico Buarque (com os grupos Mutirão e Gangorra).

1980 – Os Perseguidos de João Mohana (com os grupos Mutirão e Gangorra).

1980 – O Gato Errado de Fernando Strático (Grupo Gangorra).

1981 – Aves de Arribação de Aldo Leite (com os grupos Mutirão e Gangorra).

1986 – A Casa de Bernarda Alba de Garcia Lorca (com os grupos Mutirão e Gangorra).

1987 – Cenas de um Casamento de vários autores (Grupo Gangorra).

1987 – O Tribunal dos Divórcios de Cervantes (Grupo Gangorra).

1987 – O Defunto de René Obaldia (Grupo Gangorra).

1999 – Um Raio de Luar de Aldo Leite (Grupo Gangorra).

2009 – A Consulta de Athur Azevedo (com Tourinho e Glória Corrêa)

 

TRABALHOS COMO ATOR:

SÃO LUÍS/MA.

– Branca de Neve e os Sete Anões

– Iaiá Boneca

– Socayte em Baby-dool de Henrique Pongetti – Grupo TEMA

– O Beijo no Asfalto de Nelson Rodrigues – Grupo TEMA

– A Revolução do Beatos de Dias Gomes – Grupo TEMA

– TEMA Conta Zumbi de Gianfrancesco Guarnieri – Grupo TEMA

– Zoo Story de Edward Albee – Grupo TEMA- Direção Facury Heluy

– Em Tempo do Amor ao Próximo de Arthur Azevedo – Grupo TEMA

– A Via Sacra de Henri Ghéon – Grupo TEMA

– Os Mistérios do Sexo de Coelho Neto – Grupo TEMA

– Quem Casa quer Casa de Martins Pena – Grupo TEMA

– Por Causa de Inês de João Mohana – Grupo TEMA

– A Casa de Orates de Arthur Azevedo – Grupo TEMA

– A Consulta de Arthur Azevedo – Grupo TEMA

– Cazumbá de Américo Azevedo Neto – Grupo Cazumbá

– Simbita e o Dragão de Lúcia Benedetti – Direção Ubiratan Teixeira

– O Médico à Força de Molière – Direção Ubiratan Teixeira

– O Processo de Jesus de Diego Fabri – Direção Ubiratan Teixeira

– O Mártir do Calvário de Eduardo Cucena  – Cia. Cecílio Sá

–  Maria Arcângela de Aldo Leite – Grupo TEMA

– O Cavaleiro do Destino de Tácito Borralho e Josias Sobrinho – Coteatro – Direção Tácito Borralho.

– Marat Sade de Peter Slader– Coteatro – Direção Marcelo Flexa

– El Rey Dom Sebastião de Tácito Borralho – Coteatro –Direção Tácito Borralho

 

SÃO PAULO/SP.

– A Viagem de Carlos Queiroz Teles – Direção Celso Nunes.

– Morte e Vida Severina de Cabral de Melo Neto

– Lúcia Elétrica de Oliveira de Cláudia de Castro.

 

CINEMA

– A Faca e o Rio de Nelson Pereira dos Santos

– Carlota Joaquina de Carla Camurati

 

PRÊMIOS:

1970 – Melhor Ator por Zoo Story de Edward Albee  – Festival de Teatro de Arcozêlo – Rio de Janeiro/RJ.

1975 – Representante da Região Norte II – 1º Festival Nacional de Teatro Amador –Fortaleza/CE.

– 1976 – Um dos Melhores Espetáculos de São Paulo de 1976  – Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA/SNT – São Paulo/SP.

– 1976 – Revelação de Diretor –  Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA/SNT – São Paulo/SP.

– 1976 – Melhor Produção de 1976 – Prêmio Governador do Estado de São Paulo – São Paulo/SP.

– 1976 – Menção Especial: Grupo Mutirão – Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA/SNT – São Paulo/SP.

1977 – Prêmio Molière – Melhor Diretor  – Rio de Janeiro/RJ.

1977 – Prêmio MEC/Troféu Mambembe – Melhor Autor – Rio de Janeiro/RJ.

1977 – Prêmio MEC/Troféu Mambembe – Revelação Diretor – Rio de Janeiro/RJ.

1976 – Representante do Brasil – XVI Festival Internacional de Teatro – Nancy/FR.

1999 – Concurso Literário Cidade de São Luís: categoria Teatro – O Chá das Cinco.

 2005 – Concurso Literário Cidade de São Luís: categoria Teatro – A Rainha da Zona.

 

CARGOS EXERCIDOS:

1977 – Presidente da MARATUR –São Luís/MA.

1977 – Presidente da Fundação Cultural de São Luís –São Luís/MA.

1977 – Presidente da Fundação Cultural de São Luís –São Luís/MA.

1977 – Presidente da Fundação Cultural de São Luís –São Luís/MA.

O teatrólogo maranhense Aldo Leite morreu no início da manhã de sábado (05/11/2016), aos 75 anos, em São Luís (MA). Ele estava internado na capital maranhense há alguns dias depois que ter sido encontrado desmaiado em sua residência. O motivo da morte não foi informado.

Aldo Leite e César Boaes contracenando (Fonte G1)

Academias na Baixada, a vez de Penalva

Academias na Baixada, a vez de Penalva

Foi realizada a primeira reunião para a instalação da Academia de Ciências, Artes e Letras de Penalva, no dia 24 de de maio de 2023, no Espaço Cultural da Livraria AMEI em São Luís. O evento contou com o apoio do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense (FDBM), com a presença do presidente e vice-presidente da entidade, Expedito Nunes Moraes e Ana Creusa Martins dos Santos. Atuou como Secretário da reunião Gilmar Pereira.

Participantes: Alberto Muniz, Ana Creusa Martins dos Santos, Célia Leite, Carlos César Silva Brito, Expedito Moraes, Raimundo Balby, Mario Garcês e Luciana Arruda Garcês e Gilmar Pereira, que lavrou a presente Ata: 

Às 17:0 horas do dia 24 do mês de maio do ano de 2023, na Associação Maranhense de Escritores Independentes – AMEI, foi realizada a primeira reunião para discutir um plano para instalação da fundação da Academia de Letras e Artes de Penalva. O Sr. Carlos César Silva Brito, presidiu a reunião para deliberar a respeito das questões abaixo: 

  1. a) a relação dos fundadores e estabelecimento de regras;
  2. b) formação da comissão;
  3. c) reunião de posse: administrativa e solene;
  4. d) sede provisória;
  5. e) mandato e presidência: duração de 2 anos;
  6. f) nomes: 40 cadeiras;
  7. g) patronos: pessoas falecidas e figuras expressivas.

Levando-se em consideração todas as questões aqui debatidas, foi estabelecido também, a respeito do número de cadeiras, a escolha do nome dos patronos, do principal patrono penalvense para ser o patrono da Academia, dos membros fundadores (12 fundadores), no mínimo, a relação da diretoria e a data da reunião da fundação da Academia.

Ademais, foi sugerida elaboração do Estatuto, registro em Cartório e inscrição no CNPJ.

Além disso, na reunião foi comentado a respeito do papel da Academia – que vive do passado – como instituição literária que valoriza a língua, a arte e a literatura, como destaque, foram citadas as Academias da Baixada Maranhense que são valorizadas por todo o diferencial que possuem.

Ao final da reunião, foram feitas algumas observações como: a elaboração da Assembleia de Fundação, agendar a primeira reunião em Penalva/MA e por último, a formação da primeira Diretoria Executiva da Academia.

Sendo o que havia para o momento, deu-se por encerrada a reunião às 19:00 horas e, para constar, eu, Gilmar Pereira Santos, lavrei a presente ata, que após lida e aprovada, segue assinada por mim e pelos demais participantes.

EDUCAÇÃO DE PERI-MIRIM EM FOCO: ACADEMIA PROMOVE CONCURSO ARTÍSTICO E LITERÁRIO

EDUCAÇÃO DE PERI-MIRIM EM FOCO: ACADEMIA PROMOVE CONCURSO ARTÍSTICO E LITERÁRIO

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), sob a presidência de Ana Creusa Martins dos Santos, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SEMED), promoveram no último 19 de maio de 2023 a solenidade de entrega dos certificados, medalhas e troféus aos vencedores e participantes do II Prêmio ALCAP Naisa Amorim, com o tema “Educação de Peri-Mirim: História e Evolução”.

Na solenidade, o cerimonialista Diêgo Nunes, representando a  ALCAP, declarou que:

…tenho a honra de, após um período pandêmico, realizar o 2º Concurso artístico e literário ALCAP- Prêmio Naisa Amorim 2023, que traz como tema: “Educação de Peri-Mirim: História e Evolução”. O Concurso objetiva incentivar o gosto pela leitura e pela escrita bem como provocar nos alunos uma compreensão de como ocorreu o processo educacional no município ao longo do tempo e a ligação que a atualidade tem com o passado e a partir deste aspecto, abarcar a importância no contexto histórico para a educação atual.

Registra-se que o Projeto foi  idealizado pela acadêmica Jessythannya Carvalho Santos, a fim de homenagear a Patrona da ALCAP, professora Naísa Ferreira Amorim, cuja biografia evidencia o relevante trabalho em prol da educação perimiriense.

Durante a solenidade, o cerimonialista foi assessorado por Ataniêta e Ana Cléres, que é amiga da Academia e está sempre auxiliando todas as atividades da ALCAP, bem como a participação decisiva do acadêmico Francisco Viegas, que atuou em todas as fases do processo. 

Na solenidade, o cerimonialista decorreu sobre a vida e obra de  Naisa Ferreira Amorim, mãe do desembargador Douglas Amorim, e sua esposa Sílvia que são incentivadores e  colaboradores do Prêmio. Para compor a mesa de honra foram chamados as personalidades abaixo:

  1. ANA CREUSA MARTINS DOS SANTOS – PRESIDENTE DA ALCAP;
  2. Prof. HILÁRIO NUNES DA SILVA – SECRETÁRIO -ADJUNTO DE EDUCAÇÃO- REPRESENTANDO A SEMED;
  3. Prof.ª. KÁTIA CILENE GOMES, COORDENADORA GERAL DE EDUCAÇÃO;
  4. FRANCK WDSON SANTOS FRANÇA– SECRETÁRIO MUNICIPAL DE CULTURA- REPRESENTANDO O PREFEITO MUNICIPAL,HELIEZER SOARES;
  5. LOURIVALDO DINIZ RIBEIRO – PRESIDENTE DO SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE PERI MIRIM;
  6. CARLOS EDUARDO PEREIRA FRANÇA– DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL NO MARANHÃO- REPRESENTANDO OS ALUNOS DE PERI-MIRIM QUE FORAM BEM SUCEDIDOS;
  7. Profª. NANI SEBASTIANA PEREIRA SILVA– REPRESENTANDO OS PROFESSORES QUE CONTRIBUÍRAM COM A EDUCAÇÃO DE PERI-MIRIM;
  8. REVERENDÍSSIMO LEONARDO RIBEIRO– PARCERIA ECLESIÁSTICA COM ESTA INSTITUIÇÃO- REPRESENTANDO O PÁROCO DO MUNICÍPIO- PADRE IRVISON.

No momento, os presentes foram convidados a ficarem de pé, para a execução do Hino Nacional Brasileiro – PELO ARTISTA CONTERRÂNEO JOSÉ MENDES (Zé de Floriano).

Destacou-se  a presença das seguintes autoridades:

Sargento César; Vereador Joubert Soares; Vereador Pablo Gomes; Secretário Municipal de Juventude, Trabalho e Economia Solidária- Talisson Oliveira; Secretária adjunta de Administração- Liviane Gomes e Assessora do prefeito- Ivanilde Soares.

A presidente da ALCAP, senhora Ana Creusa Martins dos Santos, usou da palavra, destacando que a instituição completou 05 (cinco) anos de existência, com vários serviços prestados, principalmente no tocante ao reconhecimento de personalidades do município;

Também usou da palavra o professor Hilário Nunes da Silva, Secretário Adjunto de Educação e Presidente do Conselho Municipal de Educação, representando a Secretária de Educação, falou da importância da premiação para a comunidade escolar, bem como elogiou a iniciativa da ALCAP, enfatizando a parceria com a ALCAP. Na mesma  linha de elogios aos certame, falou a Coordenadora Geral de Educação, professora Kátia Cilene Gomes.

Em seguida foi convocado para fazer uso da palavra, o acadêmico José Ribamar Martins Bordalo, ocupante da cadeira nº 04 da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense, representando os membros da ALCAP, destacando os serviços prestados pela ALCAP nesses cinco anos de existência.

Falou em seguida a Secretário Municipal de Cultura, Frank Wdson Santos França, representando o prefeito municipal, em sua fala, deu ênfase à sua admiração pela ALCAP, bem como anunciou a intenção do prefeito em doar um espaço para a sede da ALCAP, mas que precisa de aprovação da Câmara Municipal.

O Reverendíssimo Padre Leonardo Ribeiro, agradeceu o convite. Em seu discurso, enfatizou a importância da ALCAP para o município e que, desde o início, acreditou que a instituição é de fundamental relevância para desenvolvimento do município, especialmente na área da Educação e que o Prêmio Naísa Amorim apenas corrobora a sua constatação.

Também usou da palavra com o professor Lourivaldo Diniz Ribeiro, Presidente do Sindicato dos Profissionais da Educação e Servidores Municipais de Peri-Mirim (SINDPROESPEM), que destacou que já existe uma parceria com a ALCAP, pois, o sindicato já cedeu uma sala para funcionamento da Biblioteca.

Passando-se, em seguida, a palavra ao sr. Carlos Eduardo Pereira França, Delegado da Receita Federal do Brasil no Maranhão, que é egresso do ensino no Grupo Escolar Carneiro de Freitas. O delegado discorreu sobre sua vida escolar em Peri-Mirim e, emocionado, falou sobre os seus pais, Gilberto França e Conceição Pereira. Destacando que seu pai foi um dos primeiros empreendedores e que sua mãe foi professora no município. Comentando a essa fala  a acadêmica Nasaré Silva enfatizou que Carlos Eduardo declarou que: “eu sou o que sou foi devido à Educação“;

Confiram abaixo os vencedores do certame e os respectivos trabalhos:

Na categoria DESENHO, a aluna que se destacou como o 2º LUGAR foi: PAULA RAFAELY FERREIRA CHAVES, ALUNA DO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, DA ESCOLA MUNICIPAL SÃO JOÃO BATISTA, foi convidada a aluna PAULA RAFAELY FERREIRA CHAVES para receber a premiação, a professora orientadora CRISTIANE SILVA MENDES para receber o certificado de honra ao mérito e a gestora DELZA PEREIRA ALVES para receber a placa de reconhecimento, premiação entregue pela presidente da ALCAP, Ana Creusa Martins dos Santos.

DESENHO VICE-CAMPEÃO_PAULA RAFAELY FERREIRA CHAVES

Em seguida, foi convida a Supervisora da SEMED, KÁTIA CILENE GOMES, para fazer a premiação da Categoria Desenho. Foi destaque na DESENHO em 1º LUGAR, com o melhor desenho do município de Peri-Mirim foi: ENZO GABRIEL CAMPOS BARROS, ALUNO DO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, DO COLÉGIO ALDA RIBEIRO CORRÊA, foi convidado o aluno, ENZO GABRIEL CAMPOS BARROS para receber a premiação, a professora orientadora ITELVINA DO ROSÁRIO PEREIRA, para receber o certificado de honra ao mérito e a gestora ALDA REGINA RIBEIRO CORRÊA para receber a placa de reconhecimento.

DESENHO CAMPEÃO_ENZO GABRIEL CAMPOS BARROS

Fora convidado o professor HILÁRIO NUNES DA SILVA para fazer a premiação  na categoria POESIA, o que se destacou como o 2º LUGAR foi: GUILHERME DE CARVALHO NUNES, ALUNO DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, DA ESCOLA MUNICIPAL CARNEIRO DE FREITAS (convidamos o aluno, GUILHERME DE CARVALHO NUNES para receber a premiação, a professora orientadora MARIA DE LOURDES CAMPOS, para receber o certificado de honra ao mérito e a gestora BERENICE PEREIRA DA SILVA para receber a placa de reconhecimento.

POESIA VICE-CAMPEÃ_ERA DE OURO_GUILHERMDE DE CARVALHO NUNES

Continuando, foi feita a premiação na categoria POESIA em 1º LUGAR como destaque para o autor: BRUNA CARLA SILVA FRANÇA, ALUNA DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, DA ESCOLA MUNICIPAL CARNEIRO DE FREITAS, que teve como professora orientadora MARIA DE LOURDES CAMPOS, para receber o certificado de honra ao mérito e a gestora BERENICE PEREIRA DA SILVA para receber a placa de reconhecimento. Foi convidado ao presidente do sindicato professores, o professor Lourivaldo Diniz Ribeiro para fazer a premiação. NESTA OCASIÃO SOLICITAMOS QUE A ALUNA BRUNA CARLA FAÇA A LEITURA DA POESIA CAMPEÃ.

POESIA CAMPEÃ_DE DEGRAU EM DEGRAU_BRUNA CARLA SILVA FRANÇA

Na categoria CRÔNICA, destacou-se no LUGAR:  KAYLANNE DOS INOCENTES ARAUJO, ALUNA DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO, DO CENTRO EDUCACIONAL ARTUR TEIXEIRA DE CARVALHO, foi convidada a aluna, KAYLANNE DOS INOCENTES ARAUJO para receber a premiação, a professora orientadora IONE PEREIRA, para receber o certificado de honra ao mérito e o gestor JOSÉ FÁBIO GOMES para receber a placa de reconhecimento).

CRÔNICA VICE-CAMPEÃ_EVOLUÇÃO DO C.E.ARTUR TEIXEIRA DE CARVALHO_KAYLANNE DOS INOCENTES ARAUJO

Continuando a premiação, foi convidada a acadêmica e professora Nani Sebastiana Pereira Silva para fazer a premiação. Na categoria CRÔNICA em 1º LUGAR como destaque foi: LIA CARLA SILVA FRANÇA, ALUNA DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO, DO CENTRO EDUCACIONAL ARTUR TEIXEIRA DE CARVALHO (convidamos a aluna LIA CARLA SILVA FRANÇA, a professora orientadora IONE PEREIRA, para receber o certificado de honra ao mérito e o gestor JOSÉ FÁBIO GOMES para receber a placa de reconhecimento).

CRÔNICA CAMPEÃ_MEMÓRIAS_LIA CARLA SILVA FRANÇA

Foi convidado o Secretário Municipal de Cultura, Frank Wdson Santos França para fazer a premiação. Ante da premiação, foi solicitado que a aluna LIA CARLA fizesse a leitura da Poesia campeã. Continuando a categoria ESCOLA CRIATIVA em 2º LUGAR como destaque foram: COLÉGIO ALDA RIBEIRO CORRÊA e ESCOLA MUNICIPAL SÃO JOÃO BATISTA> Foram convidas as gestoras do Colégio ARC, professora Alda Regina Ribeiro Corrêa e Taliane Corrêa juntamente com a coordenadora pedagógica professora Maria de Lourdes Campos e as gestoras da Escola Municipal São João Batista, professora Delza Pereira Alves e professora Aparecida França Martins Faray juntamente com a coordenadora professora Elinalva Campos para receberem as premiações.

Fora convidado o sr. Carlos Eduardo Pereira França para fazer a premiação para entrega da premiação na categoria ESCOLA CRIATIVA em 1º LUGAR como destaque foi a ESCOLA MUNICIPAL KEILA ABREU MELO, ocasião em que foram convidadas as gestoras da Escola Keila Abreu Melo, as professoras Darlene de Jesus Viegas Nunes e Tereza Pereira Nunes e todo corpo docente para receberem a premiação.

Ao final, fora convidada o Reverendíssimo Padre Leonardo Ribeiro para fazer a premiação.  NESTE MOMENTO MENCIONAREMOS AS ESCOLAS PARTICIPANTES E NA OCASIÃO QUE FOREM CHAMADAS VIREM TODO O CORPO ESCOLAR PARA RECEBIMENTO DO CERTIFICADO DE HONRA AO MERITO, pela participação do certame, inscrevendo seus alunos e os orientando nas tarefas designada. As escola que receberam os certificados foram:

    1. Carneiro de Freitas
    2. Vicente Ferrer Pinheiro
    3. Carmela Dutra
    4. Tancredo Neves
    5. Clodomir Millet
    6. Sá Mendes
    7. Cecília Botão
    8. Alda Ribeiro Corrêa
    9. José Demétrio Cordeiro
    10. João França Pereira
    11. Jarinila Pereira Campos
    12. José Bonifácio
    13. São João Batista
    14. Vitorino Freire
    15. São Benedito
    16. Keila Abreu
    17. Padre Gerard
    18. Artur Teixeira de Carvalho.

Também foram reconhecidos os avaliadores dos trabalhos que aceitaram o convite e desempenharam seu papel com caráter e seriedade e imparcialidade, pois na avaliação, os avaliadores não tiveram acessos aos nomes dos alunos avaliados.

EQUIPE DE AVALIADORES:

Desenho: Professora Aliadne Raissa Maramaldo de Souza e professor André Pereira Bogéa;

Poesia: Fátima de Jesus Soares Corrêa e Maria Joana Pereira;

Crônica: Professora Maria Joana Pereira e Professora Aliadne Raissa Maramaldo de Souza;

Escola Criativa: Professor Frankclin Braga Reis e Professora Kátia Cilene Gomes Martins.

A mesa foi desfeita com agradecimento a todos pela participação e colaboração. Destacando-se o envolvimento de cada aluno, de cada professor, diretor de escolas, pais e comunidade que não mediram esforços e se empenharam para o êxito do Concurso. Agradecendo-se a Deus pela oportunidade da implementação do Projeto que objetivou os resultados almejados.

O cerimonialista agradeceu todas as pessoas que deram suas sugestões e vibrações acreditando no sucesso do certame. Críticas e elogios fazem parte do processo e nos ajudam a busca pelo fazer melhor. Registrando-se que as dificuldades também fazem parte da caminhada, mas o foco foi mantido em fazer aquilo que acreditávamos surtir efeito positivo para o Município.

O projeto mobilizou comunidade, escolas, alunos, professores a fazer além do que cabe à sua função exercida no dia a dia despertando o interesse do aluno pela história educacional de Peri-Mirim e assim descobrindo talentos escondidos através da criação das artes nos desenhos, nas crônicas e nas poesias contextualizando nas expressões literárias a história, e a evolução da Educação de Peri-Mirim. Encerrando a solenidade com o sentimento de gratidão, a Deus e a todos que nos ajudaram.

Vale a pena destacar que tivemos no II Prêmio Naisa Amorim: 18 escolas inscritas, dentre estas: 04 se inscreveram na modalidade: Escola Criativa; 64 desenhos; 48 poesias; 08 Crônicas. Totalizando: 120 trabalhos produzidos pelos alunos das escolas do município de Peri-Mirim.

Ao final, a SEMED ofereceu aos convidados um delicioso coffee break regado a sucos naturais, bolo e salgados. Todos saíram satisfeitos, proferindo vários elogios.

VEJAM AS FOTOS DA SOLENIDADE CLICANDO NESTE LINK, com os créditos à fotógrafa Tatiele Gomes.

APAIXONADO POR JESUS

APAIXONADO POR JESUS

Por José R Gusmão*

Sou um ser imperfeitamente apaixonado por Ti, Senhor.

Vós morrestes por mim por inexplicável amor e pura paixão! Sofrestes na carne como homem e como homem morrestes na cruz! Tua cruz é a prova do amor maior e é o prêmio da minha fé. Fé que se move  também com o peso da minha Cruz, fé que se suaviza com a leveza da tua libertação.

Eu desejaria viver essa experiência de entregar a vida por meu irmão na Tua perspectiva de que “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15, 13). Ainda não cumpro o mandamento do amor na dimensão insuperável do Teu desejo e da vontade soberana do Teu Pai.

Teu nascimento transcendental por meio do sacrário vivo Maria é o apogeu de toda a história, passada, presente e futura, e Tua paixão e ressurreição representam o troféu da minha, da nossa vitória. Vitória que começa e termina em Ti, Jesus! Como disse o apaixonado Paulo, que radicalizou: “viver pra mim é Cristo”.
Jesus, Tua paixão me conduziu à libertação!
O “meu ser apaixonado” ainda precisa me conduzir à adoração do Teu Sagrado Coração!
Tua paixão, ápice do Teu amor incompreensível, me arrebatou para o esconderijo do Deus do Impossível e para a consolação do coração de Maria Santíssima.
Minha paixão, por vezes vivenciada no altar da adoração, não consegue entender a razão do teu divino amor, amor humanizado por mim, que sou um ser cravejado de pecados, e ao mesmo tempo marcado de esperanças recolhidas em Ti.

Tua paixão é livre e transborda pelo firmamento.
Tua paixão é plena de espírito e verdade.
Tua paixão é plena de amor e santidade.
Tua paixão é plena de misericórdia e caridade.
Tua paixão é plena de mistério, mistério e mistério, que se esconde no véu entre o céu e a terra. Véu que se descortina sobre este mar terreno e cujo espelho d’água reflete a bondade e misericórdia de Deus.

O “meu ser apaixonado” cresce sempre que o teu corpo e sangue são levantados no altar, pois assim também eu me levanto para uma vida nova. Vida restaurada em Ti e para Ti, Jesus.

Jesus, “meu ser apaixonado”, a minha paixão, quase sempre se empobrece com a pequena profundidade do meu amor, amor arranhado por uma fé, às vezes vacilante, e pela transitoriedade das minhas certezas. Ainda necessito caminhar para águas mais profundas e pescar todo aquele que Deus atraiu para Ti. Sim, Tu me transformastes num
pescador de homens, mas eu ainda sou um peixinho aprendendo a nadar… sem Você, Jesus, às vezes sinto que vou afundar.

Como foi possível a Perfeição se aproximar da minha condição de um ser tão pequeno e insignificante, por insistir em dar o que não tem?.
Mas o que poderia eu Te oferecer, Meu Senhor, por tanto amor? Talvez minha vida passageira seria pouco, posto que não é minha. Só tenho o último instante que vivi e só por hoje quero Te amar, com paixão, como se não houvesse amanhã.

Minha alma que não se sustenta na leveza do teu sopro deseja apaixonar-se por Ti!
Aceita, Senhor da Eternidade, o pequeno tesouro que guardo em meu frágil coração, ora ferido pelo irmão, ora ferindo o irmão, ora magoado pelo mundo, ora magoando o mundo, ora ferindo também teu sagrado coração…
Ouso Te oferecer a “minha paixão”, com um tímido pedido de perdão, visto ser impossível comparar a dimensão do Teu amor e do teu feito por mim.
Tu me conheces de forma implacável, Tu sombra me acompanha de forma inexorável, estás sempre por perto quando me afasto do alcance da retina do Teu Pai.
Permita-me dizer: “Nosso Pai e Pai Nosso”!
Mas é importante que saibas, meu Senhor: “minha paixão” contempla meu passado com suas quedas e lágrimas, meu presente com suas pressas e demoras, meu futuro com suas incertezas e esperanças e minha história inteira com páginas ainda em branco e a espera de belas poesias e respostas. Toma conta, Meu Senhor, deste rascunho que ainda sou eu. Mas insisto, um ser imperfeitamente apaixonado por Ti.

Sim, sou um ser imperfeitamente apaixonado por Ti, meu Senhor. Mas essas gotas de paixão que brotam do meu frágil coração são o suficiente para que eu descubra o sentido da Tua vida na minha, o sentido da minha existência passageira no mundo, vida marcada pelo Teu sangue e que deseja permanecer seguindo Teus passos… até alcançar o
Teu arrebatador abraço.

Embora imperfeitamente apaixonado por Ti, sinto Tua presença quando o mundo tenta me devorar; escuto Tua voz quando me perco na multidão; encontro o rumo na luz do Teu olhar quando perco a direção; Tuas mãos me fortalecem quando me falta chão para caminhar; Teu abraço salvador me alcança quando me envolve a solidão; minha alma se acalma na proximidade do Teu perfume e Tua face desenhada no madeiro da minha pequena cruz ilumina meu caminho, com o brilho maior do que o sol e todas as estrelas reunidas.

Jesus, eu sou um ser imperfeitamente apaixonado por Ti.
Jesus, Tu és Deus perfeitamente apaixonado por mim.
A diferença inalcançável “é o amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3, 14), amor que liga o céu à terra, amor nos liga a Deus.

 * José Ribamar Gusmão Araújo  é natural de Bequimão/Maranhão. Membro-fundador do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense (FDBM), Gestor do Projeto Bosques na Baixada do FDBM. Engenheiro Agrônomo, formado pela UEMA. Mestre e Doutor em Agronomia/ Horticultura pela UNESP, Campus de Botucatu/SP. Professor Adjunto do Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade (DFF)/CCA/UEMALeciona no Curso de graduação em Agronomia e no Programa de Pós-graduação em Agroecologia. (Texto escrito em (31.12.2012).

FELICIDADE, BONDADE, DEDICAÇÃO, EQUILÍBRIO, RIGIDEZ E SERENIDADE NO TRABALHO EDUCATIVO E NA PRÁTICA DO BEM

Por César Brito*

 

O transbordamento na plenitude da responsabilidade e das emoções provenientes do ofício de uma educadora e professora de ensino primário, no fim da década de cinquenta, décadas de sessenta a oitenta, e o contraste da falta de reconhecimento que pudesse recompensar todo seu empenho e dedicação nas atribuições impostas pelo exercício de uma profissão difícil, mas inspiradora e digna que fez e continua fazendo toda diferença na vida de seus ex-alunos. Mais que conhecimento e metodologia pedagógica, era preciso firmeza e elegância para transmitir confiança e carisma para ser aceita e querida por todos os ex-alunos na reciprocidade mútua do sentimento de uma segunda família. Era preciso exercer com paciência e controle das emoções as agitações discentes, compartilhar saberes e moldar valores comportamentais e éticos, fundamentais ao aprimoramento da conduta a ponto de mudar ou marcar seus destinos para sempre, deixando em seus corações um sentimento de respeito e gratidão.

A Professora Felicidade demonstrava amor pela profissão, fazia tudo com envolvimento, clareza e dedicação ao transferir seus conhecimentos e experiências.

Nunca estamos preparados para nos despedir de alguém, não importa o tempo, a convivência, os laços familiares, o companheirismo, o afeto, enfim, sempre sentimos, ainda mais quando se trata de alguém tão especial, que fez parte da sua história de vida. Não há palavras para descrever a tristeza que sinto em saber que esta saudade seguirá sempre comigo. Guardarei a sua memória no meu coração e o imenso carinho com que sempre me abençoou. Minha segunda mãe, minha madrinha que juntamente com o meu querido e saudoso padrinho Antônio Augusto, no dia 18 de dezembro de 1969, na paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Viana – MA, me concederam a consagração ao batismo, motivo de grande satisfação e orgulho.

FELICIDADE DUARTE DE FARIAS SILVA, nasceu no dia 15 de abril de 1936, na cidade de Pastos Bons – MA, tinha quatro irmãos, são eles: Margarida Duarte de Farias, Rita Duarte de Farias, Antônio dos Reis Duarte de Farias e Josefa Duarte de Farias. Era filha de Maria Raimunda Duarte de Farias e Tomaz Duarte de Farias. Casou-se com Antônio Augusto Alves da Silva com quem teve duas filhas, Tânia Maria Duarte Silva, Médica Veterinária e Maria Raimunda Duarte Silva Neta, Engenheira Agrônoma e ainda um filho adotivo Pedro Augusto Silva Araújo. Avó de 5 (cinco) netos e netas, Sara Ione da Silva Alves, Artur Bernardo da Silva Alves, Antônio Augusto da Silva Alves, Itamara Ayslana Silva Meireles e Gustavo Douglas Silva Meireles. Foi uma das pioneiras na educação de Matinha no ano de 1958, vindo a hospedar-se no casarão do Sr. João Amaral da Silva (Juca Amaral), que era Prefeito Municipal. Outros professores já haviam chegado no município. Vinda da cidade de Floriano no Piauí a professora Iraci da Nóbrega e quando Matinha ainda era uma Vila pertencente ao território do município de Viana, vieram Joaquim Inácio Serra, da cidade de São Vicente de Ferrer e Etelvina Gomes Pinheiro, da cidade de Viana.

Felicidade Duarte de Farias Silva

No Brasil, nas décadas de 1940 a 1970, a formação de professores do curso primário era atribuída ao curso Normal. Era o desafio de aprender a ensinar saberes, conteúdos prescritos pelo programa ou segundo preceitos do empirismo e das convivências, ou seja, tornar-se professora ou aprender a ser professora, proporcionar o estímulo à aprendizagem e o quanto valia a pena dedicar-se nesse imenso mundo de informações em meio às desigualdades sociais e tantas outras dificuldades enfrentadas. Era professora de Geografia do Grupo Escolar Joaquim Inácio Serra e professora de Técnicas Agrícolas, quando ensinou a muitos plantar a semente do conhecimento e os orientou para a vida.  Difícil falar em educação na cidade de Matinha, sem lembrar da nossa Felicidade.

Somente no dia 15 de fevereiro do ano de 2017, na ocasião das comemorações do aniversário da cidade, por iniciativa do então Vereador José Orlando Santos e sugestão de José Ribamar Aroucha Filho (Arouchinha), embora tardiamente, 65 (sessenta e cinco) anos após a sua chegada em Matinha, finalmente o reconhecimento por tudo que havia contribuído no contexto educacional e social, o Título de Cidadã Matinhense, recebido das mãos da Exma. Prefeita, Sra. Linielda Nunes Cunha.

Felicidade de Antônio Augusto, como era conhecida, tinha consigo uma didática de berço, rígida e dedicada, tinha grande habilidade e boa prática pedagógica para transferir seus conhecimentos com firmeza e elegância, assim colaborou imensamente com o ensino de nossa cidade. Vejamos então, um pouco do direcional de sua trajetória através de depoimentos nas perspectivas de alguns dos seus ex-alunos.

 

“Em 1958 tive o privilégio de ser aluna de D. Felicidade, terceiro ano, primário. Sempre a admirei muito, a achava muito elegante, altiva. E, como minha mestra, nem se fala! Acredito, que nessa fase começou despertar em mim o desejo de ser professora. No auge dos meus 8 anos, queria ser igual a ela. Tudo eu observava e achava lindo, em D. Felicidade, lembro até das roupas, colares, brincos, quando morava na casa de Juca Amaral, Prefeito Municipal. Quando voltei professora e depois me tornei diretora do Grupo Escolar Joaquim Inácio Serra, trabalhamos juntas, e que maravilha! Sempre me ajudou com sua vasta experiência e conhecimentos. Nos tornamos mais amigas. O meu carinho e admiração por D. Felicidade, só aumentou, sua postura, educação, profissionalismo, ética, são marcas presentes em sua trajetória de vida. São tantas lembranças… Hoje, sou só Gratidão, por Deus ter permitido a felicidade de usufruir do convívio com D. Felicidade Duarte de Farias Silva. Deus preparou um lugar especial no seu Reino, para recebê-la. Saudades eternas”.  Por Rosa Aroucha.

“Eu tive o prazer de ser aluno de uma notável mulher e educadora, a Senhora Felicidade Duarte Farias Silva. Votada a profissão pela vocação, fez dela um verdadeiro sacerdócio. Tinha uma didática vocacionada, que a formação pedagógica só fez lapidar. Tenho dela só boas recordações, tempo esse que ser professora, era ser uma mãe e afetuosa conselheira. Impunha sempre no rosto, uma serenidade angelical, que era o bastante para a sala de aula, reinar a paz e profundo respeito. O seu nome durante todo esse tempo iluminou e deixou a Educação de Matinha feliz. Tenho orgulho de dizer, que fui seu aluno. Matinha agradece, pelo grande legado, que deixou”.  Por Arquimedes Araújo.

“A professora Felicidade Duarte de Farias, com sua inquestionável competência e profissionalismo, deixou marca indelével na educação matinhense. Ensinou gerações. Por muito tempo foi soberana lecionando a terceira classe do curso primário do Grupo Escolar Professor Joaquim Inácio Serra. Fui seu aluno. Aprendi muito com ela. Dedicada, era rígida sem perder a ternura. Tinha segurança e técnica, para transmitir os ensinamentos de forma firme e fácil. Nós, seus ex-alunos, seremos eternamente gratos pela dádiva de termos estudado e aprendido com ela. Seus ensinamentos permanecerão vivos em muitas gerações de matinhenses”. Por José Ribamar Aroucha Filho (Arouchinha).

“Tive o privilégio de ser aluno de dona Felicidade, assim como a maioria dos meus conterrâneos. Anos depois fomos colegas no segundo grau na escola Etelvina Gomes Pinheiro, e ainda fomos professores na (a época) escola de dona Nhadica, embrião do atual IEASC, que ficava na Fraternidade. muito privilégio…” Por João Carlos da Silva Costa Leite.

 

Comumente ouvimos largos elogios e um semblante seguro e convicto na face e na fala, reminiscências dos matinhenses e das pessoas que tiveram o privilégio da convivência e puderam usufruir da amiga, da professora, da educadora e orientadora, figura humana que transbordava respeito e generosidade, transparente em suas ações, com gestos e atitudes, porém, de uma grandeza impressionante que serviu de exemplo e ensinou lições de vida, deixando em todos a felicidade e um grande sentimento de gratidão, amor, carinho, amizade, respeito, e tantos outros valores sólidos, fundamentais na vida das pessoas e de suas famílias.

A Professora Felicidade, com o corpo recurvado, sem o sentido e a percepção da visão e audição, passos que não tropeçavam mais, voz sublime e serena sem consonância com o mundo em sua volta. Faleceu no dia 07 de fevereiro de 2023, aos 86 anos de idade, deixando um legado de educação, generosidade e muita dignidade.

Todo indivíduo é movido pela busca da felicidade”.  Sigmund Freud

* César Brito (Presidente da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão – SCLMA).

Arquivos Matinha - Página 2 de 3 - FDBM

SER, APENAS SER

SER, APENAS SER

Por César Brito*

 

“Viver com naturalidade nos torna filhos da natureza. Fazer parte de tudo, ser um só, apenas ser e deixar que outros sejam”.

Como decifrar o enigma desse mundo de sonhos misteriosos que nos rodeiam, enquanto buscamos simplesmente viver a vida? Viver com naturalidade nos torna filhos da natureza. Ver, sentir, ouvir, tocar, consumir, aceitar, entender, suportar, nos faz parte de tudo, o segredo de ser um só, apenas ser e deixar que outros sejam, difícil entender essa linha divisória que nos separa das indagações que está em todas as coisas e em tudo que há vida.

Curioso é, que quando chegamos próximo de entender e sem alternativas aceitar, sentimos o amor em sua mais pura essência por tudo e por todos, finalmente a confirmação, a esfinge, mas, já é final…

Devemos, portanto, em meio a vida e esperança viver com amor e muita emoção que faz com que haja sentido, que valha a pena, que tenha razão.

O coração que canta na alegria, no encanto, na fartura no celeiro, é o mesmo que lamenta angustiado, que grita, rugi com a alma em desespero.

É preciso espojar-se ao sentir o orvalho das noites, a brisa das manhãs e os primeiros cantos dos pássaros, o deslumbrante nascer do sol, os ventos, as chuvas, as nuvens, as estrelas, o bailar das folhas, o frescor sonolento, o abraço e o sorriso, o aroma das flores, do café e das cores, as boas novas, o amor, a inspiração e a poesia que nos leva ao longe e nos faz sentir as bençãos do criador.

Devemos sorrir e cantar nos momentos de alegria no coração, assim como sofremos e lamentamos na angústia e no desespero.

A ilusão da afortunada segurança proveniente da prosperidade, da sorte dos desertores do Senhor, que envaidecidos bendizem e exaltam supostas divindades e santidades, reflexo do ceticismo do ímpio ao refugiar-se à sombra da mesa posta na fartura, no deleite dos banquetes com delícias regadas a muitas bebidas, vinhos finos e aromáticos dedicados ao sommelier, em tom às vezes irônico, cínico, simpático, poético, ressoa em cada taça a expressão da arte, enchendo seus corações de emoção e alegria passageira, na intencionalidade da aparente perspectiva da vida, sem olhar pros lados, distantes da luz, do equilíbrio e daquilo que os levariam ao possível direcionamento mais justo, verdadeiro e preciso.

Seria, portanto, o mesmo que comer e continuar a sentir fome, beber e não saciar a sede, rejubilar-se em meio a indiferença, a insegurança e ao profundo sentimento de remorso e vergonha ao deparar-se com as sombras do verdadeiro prisma da vida. Surgem então, novos sentimentos ao estímulo da humildade, como o arrependimento, os pedidos de perdão, juras vazias e secretas, já que os erros e desencontros de outrora serão banalizados e esquecidos, já não lhes volverão ao espírito, o passado não será lembrado.

Novas vidas surgirão, amigos se vão outros que vêm, novos caminhos e edificações, a semente que brota ao cair no chão, sempre haverá um novo dia e uma nova contemplação, novos frutos, mais alegrias e a desilusão.

Isso mesmo, de mãos dadas, caminhando lado a lado sempre estará o lobo e o cordeiro, o dia e a noite, a alegria e a tristeza, a água e o braseiro, a sorte e a sua falta, descontração e a dor, a ira e o amor, a vida e a partida, o destino, o sul e o norte.

*César Brito (Presidente da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão-SCLMA).

Feira de Troca de Mudas, Sementes e Saberes na Ação de Graças na Jurema

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense  (ALCAP) participou da IV Ação de Graças na Jurema, dia 20 de novembro de 2021, durante o evento promoveu, por meio do Projeto Plantio Solidário, a primeira Edição da Feira de Troca de Mudas, Sementes e Saberes.

O objetivo da feira é preservar a biodiversidade, promover a educação ambiental e estimular a alimentação saudável e orgânica, que foi coordenada pro Jessythannya Santos. As mudas foram fornecidas pela UEMA, por meio do Prof. Dr. Gusmão Araújo e pela comunidade interessada na troca das mudas.

Além de mudas de hortaliças, legumes e vegetais, foram trocadas plantas ornamentais, como por exemplo, flores e cactos, bem como frutíferas e não-frutíferas, plantas medicinais, sementes e muito conhecimento. Contudo, por ser um evento gratuito e não possuir inscrição não foi registrada a quantidade de plantas disponíveis. Para participar, bastou levar uma muda e/ou sementes, para troca ou doação no local.

O evento deste ano não contou com a participação do engenheiro agrônomo ou outro especialista, Mas algumas orientações foram repassadas.

A feira, conforme relatou a coordenação, foi muito bem aceita pela comunidade, pois agregou conhecimentos sobre cultivo e ecologia, os quais foram compartilhados pelos participantes.

 

Parteira Dadá de São João Batista completa 99 anos de idade

Parteira Dadá de São João Batista completa 99 anos de idade

EUGÊNIA MENDES CÂMARA, carinhosamente chamada Dadá. Nasceu no dia 13 de novembro de 1922, no povoado Enseada dos Bezerros, São João Batista-MA.

Filha de Raimunda Nonata Mendes e pai desconhecido, situação comum naquela época em que as mães solteiras não tinham os filhos reconhecidos pelos pais, pois não existiam leis que os obrigasse reconhecê-los.

A segunda dos sete filhos de Raimunda, relacionados a seguir: Maria de Lourdes (Lulu), Eugênia (Dadá), Levi, Belízia (Belinha), Julião, Miriam e José Manoel.

Dadá passou parte da sua infância, no povoado onde nasceu, com sua mãe e sua avó Cândida que era o referencial familiar dos netos.

Sua origem humilde não foi obstáculo para tentativas de uma vida melhor. Queria estudar, mas não era possível porque não havia escolas naquele lugar e, estudar era privilégio dos himens, uma vez que, as mulheres eram educadas para ser donas de casa. Deveriam aprender a cuidar dos filhos e do marido.

Aos 7 anos, veio para São Luís onde morou com sua tia e madrinha Ângela Araújo, no bairro Sítio do Meio, sendo matriculada na Escola Modelo Benedito Leite, cursando até a 3ª série do antigo ensino primário, porém, seu currículo foi preenchido por si própria: um vasto conhecimento do mundo, sua universidade foi a própria vida.

Aos 21 anos conheceu o jovem João Câmara no bairro Diamante, avistando-o normalmente. No entanto, aquele jovem vindo de São Vicente Férrer para prestar contas com o Serviço Militar, procurou se informar sobre o endereço daquela senhorita para enviar-lhe uma Carta, pedindo-a em namoro. A carta foi recebida pelo tio Matias Araújo que ao lê-la buscou informação sobre o autor da mesma e, depois de algumas formalidades familiares, autorizou o namoro, pois o seu futuro marido era um homem de tradicional família de São Vicente Férrer, a família Marques Câmara, vinda da Ilha da Madeira – Portugal, a qual teve um ancestral que, por determinação da Coroa portuguesa fixou-se no município de Peri-Mirim-MA.

Após um ano de namoro, Dadá casou-se com João Câmara e desse casamento nasceram dez filhos: Carlos Alberto, Sônia, Edna, Dalva, João, Flor de Maria, Apolinária, Jomar, Anilde e Váldina.

Supermãe! Além de seus dez filhos, adotou e criou outras crianças, educando-as sem fazer distinção entre os seus filhos biológicos.

Sempre preocupada com a educação dos filhos, foi capaz de desempenhar com muita sabedoria os papéis de mãe, professora e, às vezes, psicóloga, tendo como base os princípios da ética e da honestidade: valores imprescindíveis para a boa formação do ser humano.

Em 1956, mudou-se, com toda a família, para São Vicente Férrer, lugar onde seu esposo nasceu, permanecendo lá por quatro anos.

No início de 1960, a fim de que seus filhos pudessem estudar, resolveu fixar residência em São João Batista. Logo que chegou no município, a primeira providência a ser tomada foi sair em busca de escolas para matricular seus filhos, porém, conseguiu organizar, em sua própria casa, uma escolinha com duas salas de aula multisseriado, contando com a ajuda de um representante político, partido PTB, o Sr. Procópio Meireles, que remunerava duas professoras alfabetizadoras: Violeta Meireles e Maria Souza Coelho. A escola foi denominada de Escola Trabalhista Brasileira.

Em São João Batista desenvolveu várias atividades, tais como: professora alfabetizadora, costureira e parteira, mas a sua maior dedicação, durante vinte anos (1960-1980), foi o trabalho de parteira. Este trabalho tornou-se tão intenso que era necessário sair de casa às altas horas da noite, transportada em canoas ou a cavalos, meios de transportes da época, para prestar atendimento a mulheres em povoados distantes.

Prestava também atendimento, em sua própria residência, às gestantes que iam verificar a posição do bebê, bem como, receber orientações acerca da gravidez e do parto.

A fim de uma melhor qualificação para o trabalho, Dadá fez um estágio na maternidade Benedito Leite, em São Luís, no final dos anos 60.

Conquistou, em São João Batista, a amizade da população e das autoridades locais, nutrindo com todos um bom relacionamento.

Mulher religiosa e movida pela fé, construiu com a ajuda de três amigas, uma igreja católica – Igreja Nossa Senhora Aparecida, no bairro Paulo VI, existente ainda hoje.

Seu retorno a São Luís, concretizou-se em 1980, residindo no Conjunto Vinhais até os dias atuais, sendo visitada diariamente por pessoas amigas e conterrâneos.

Aos 99 anos, ainda lúcida e com tanta experiência de vida, é capaz de orientar seus filhos, netos e bisnetos. Faz tudo o que é possível para manter a família sempre unida, comemorando aniversários e outras datas festivas com almoços e jantares.

Com grande satisfação repete em suas conversas diárias: … tenho dez filhos, vinte netos e dezesseis bisnetos! …

Mulher extrovertida, de temperamento assumidamente forte, determinada, mas generosa. Sente-se feliz e abençoada por Deus porque criou seus filhos, orientando-os a fim de que alçassem seus próprios voos. Uma sensação de dever cumprido!

Sua imagem engrandece seus familiares, seu exemplo de vida dignifica seus filhos, dignificará, também, suas futuras gerações!

Biografia de autoria de sua filha Apolinária Câmara.