Parasita em Peixe Nativo da Baixada Maranhense

Hoplias malabaricus, da família Erythridea conhecido popularmente como traíra é um peixe piscívoro, o que favorece a ingestão de parasitos externos (Etoparasitos), principalmente do filo nematoda.

O filo NEMATODA, do gênero Anisakis são endoparasitos cilíndricos e alongados, conhecidos popularmente como vermes do intestino. Esse parasita possui ciclo de vida indireto, necessitando de um hospedeiro intermediário (PORTZ, et al, 2013; SANTOS et.al. 2013).

Os Nematóides adultos são encontrados parasitando principalmente o trato digestório dos peixes, assim como demais órgãos e estruturas, enquanto que as larvas podem se encistar na musculatura e em demais órgãos (MACIEL, 2013; EIRAS et.al., 2013). No peixe pode provocar (intestino), ulceração e perfuração gástrica, causando grave processo anemiante.

Seu desenvolvimento no hospedeiro intermediário “é essencial para o fechamento do seu clico de desenvolvimento, vertebrados tais como: mamíferos, aves, peixes” Invertebrados tais como: microcrustáceos, larvas de insetos e oligoquetos (THATCHER, 2006; PORTZ , et. al. 2013).

Quanto ao manejo sanitário verifica-se que esses vermes se desenvolvem em um ambiente poluído, uma vez que esse parasita atua como indicador de alteração na qualidade sanitária do ambiente, causando estresse no animal e baixa imunidade a doenças. Gera perda econômica em relação ao peixe comercializado com vermes, alimento preparado de forma não adequada pode causar problemas a saúde humana.

Como profilaxia, deve-se evitar o lançamento de dejetos nossos rios e lagos, como principal medida a ser tomada para evitar esse tipo de problema.

 Olinda Nova do Maranhão 22 de agosto de 2019

Texto: Wenison Penha, Graduado em Engenharia de Pesca – UEMA  

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